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Dirceu diz que novo mínimo não é o ideal, mas é o que o

Liésio Pereira/ABr - 01 de maio de 2004 - 15:48

O ministro José Dirceu, chefe da Casa Civil, disse hoje que se sente "em casa e totalmente à vontade" em participar das comemorações do Dia do Trabalho, no evento promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), na Avenida Paulista. "Ajudei a construir o PT e a CUT, faço parte da história da CUT", afirmou.

Para Dirceu, o novo valor do salário mínimo não é o ideal. "Sou totalmente consciente de que o salário mínimo não é aquilo que o país precisa, o que o trabalhador precisa, o que a trabalhadora precisa, mas é o que o país pode fazer porque o salário mínimo está vinculado à Previdência, que tem um déficit de R$ 30 bilhões", explicou.

Segundo o ministro, um salário mínimo de R$ 300, R$ 291 ou US$ 100, "significaria R$ 12 bilhões para o governo. Para manter os investimentos, o governo optou por um aumento de 5% real e um aumento do salário família".

José Dirceu destacou a necessidade de o país crescer. "Vamos ter que insistir e criar condições para o crescimento econômico. Nós estamos aumentando os investimentos, baixando juros, aprovando leis no Congresso e vamos crescer. O país crescendo, nós vamos diminuir o desemprego". Ele acha que já foi feito muito em apenas um ano e meio de governo.

Câmara dos Deputados - Questionado sobre a sucessão na presidência da Câmara dos Deputados, o ministro afirmou que não está no seu projeto político ser candidato. "Eu estou muito bem onde o presidente me colocou, na Casa Civil, nessa nova tarefa de coordenar o governo a pedido do presidente".

Sobre a emenda constitucional que permitirá a reeleição dos atuais presidentes da Câmara e do Senado - deputado João Paulo Cunha e senador José Sarney, respectivamente - Dirceu disse que é uma questão a ser resolvida pelo Congresso. Como parlamentar, ele destacou sua opinião a favor da reeleição. "A questão da eleição para a presidência da Câmara e do Senado é uma questão do Congresso Nacional, se vai aprovar a emenda constitucional ou não. Mas é público e notório que eu sou favorável a essa reeleição do presidente João Paulo e do presidente Sarney, mas é uma questão do Congresso", afirmou.

Segundo Dirceu, caso a emenda não seja aprovada, haverá bons nomes para a sucessão. "A bancada do PT e a base aliada têm nomes na Câmara para a sucessão do presidente João Paulo no caso de não ser aprovada a emenda da reeleição. A minha opinião é que João Paulo deve continuar presidente da Câmara", disse.

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