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Dilma alerta que punição sem provas é retrocesso

Inara Silva / Campo Grande News - 10 de setembro de 2005 - 09:36

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff critica tese de “julgamento político que resulte na condenação de inocentes, sem provas" e lembra a condenação que sofreu em 1973 após ter sido torturada pelo regime militar. Substituta do deputado federal José Dirceu (PT-SP) na chefia da Casa Civil, a ministra Dilma Rousseff disse à Folha que uma medida desta seria um retrocesso.
Para a ministra, a cautela vale tanto para seu ex-colega de ministério como qualquer outra pessoa que esteja em investigação pelas CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) no Congresso. As denúncias de corrupção no governo, o escândalo do mensalão, é investigada por duas comissões: a dos Correios e da Compra de Votos.
"Gostaria de saber o conceito de um julgamento político. É aquele em fui condenada em 1973 [pelo regime militar, após ter sido presa e torturada pela Operação Bandeirante]?", questiona a ministra que foi militante da VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares) na juventude.
Em entrevista à Folha, Dilma criticou a oposição por defender a abertura de um processo de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tese engavetada no momento por PFL e PSDB. Para a ministra, o PT está em crise de crise de crescimento e se perdeu. “Acho que o PT perdeu, num determinado momento dessa experiência, uma autonomia para ser PT, para ser o partido, criticar, ter sua vida própria, ele perdeu sua autonomia”.

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