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Dicas para sua primeira entrevista de emprego

Catho - 31 de agosto de 2015 - 19:00

São diversas as exigências dos selecionadores quanto ao conteúdo do currículo, desempenho nas dinâmicas e postura na entrevista de emprego. Todo candidato deve se preparar bem para a chance de conquistar um novo posto de trabalho.

Mas, e quando o profissional não possui experiência ou nunca trabalhou? Conversamos com especialistas que apontaram como os jovens devem se portar nos processos seletivos.

Para se diferenciar dos inúmeros candidatos concorrentes, geralmente de programas de trainees e estágio, é preciso ir além dos requisitos mínimos, que são inglês fluente, conhecimentos em informática e bom relacionamento. É preciso mostrar que fará a diferença sendo contratado.

Como elaborar o primeiro currículo

O cuidado com a formatação do currículo e os erros de português são primordiais também para os iniciantes no mercado de trabalho. “O currículo deve ser atraente como uma peça publicitária, onde o consumidor vê a propaganda e quer comprar o produto”, comenta Bruna Tokunaga Dias, gerente de orientação de carreira da Cia de Talentos.

A partir do momento que está na faculdade, o candidato não precisa inserir informações sobre ensino médio. Um segundo idioma deve ser mencionado, assim como o objetivo profissional bem definido. O diferencial é informar atividades curriculares que tenham alguma relevância em relação ao objetivo, tomando cuidado para não poluir o currículo com, por exemplo, palestras, cursos e ações sociais que não tenham foco na carreira pretendida.

Outra dica importante é inserir projetos, cursos e trabalhos na faculdade em tópicos, pois quanto mais organizado o currículo, mais facilitará e chamará a atenção do selecionador. “Citar características como proatividade e liderança só ganham relevância caso tenham como ser ilustradas por algum exemplo dentro do currículo – o mais relevante é citar quais foram os aprendizados e o que foi desenvolvido”, explica Bruna.

Executar atividades exclusivamente para inserir no currículo como uma vantagem perante os demais pode soar artificial na hora do recrutamento. No caso de um trabalho voluntário, por exemplo, a pessoa não deve apenas executá-lo para contar pontos no currículo, e sim tentar absorver algo de bom para si e, consequentemente, para seu amadurecimento profissional. Segundo a gerente da Cia de Talentos, o jovem deve procurar uma causa na qual se identifique. “Outro ponto é ter cautela na hora de mencionar viagens, pois esta experiência deve ter algum objetivo em relação a seu foco”, conta.

Postura na entrevista

Como não possuem muita ou nenhuma experiência, os jovens são analisados pelas empresas através do lado comportamental. Não se intimidar pelo fato de não ter experiência profissional é o ponto principal no ato de uma entrevista de emprego.

“A dica é mostrar interesse na vaga e na empresa, e procurar mostrar ao selecionador que tem foco na carreira e está cheio de vontade de trabalhar e crescer profissionalmente. Uma boa saída é ficar atento aos programas de trainee e estágio que são divulgados periodicamente em sites e murais de faculdade/escola”, indica Adália Assis, consultora de Recursos Humanos.

É muito comum pessoas que não possuam histórico profissional trazerem fatos da vida pessoal para a entrevista – isto deve ser bem explorado, ilustrando e fazendo analogias de como a experiência de vida pode auxiliar no campo profissional. “Já contratei, por exemplo, uma garota que me contou como ela convenceu sua mãe a patrocinar seu intercâmbio. No entanto, já vi executivos que não possuem poder de negociação e influência estratégica”, relata Bruna.

Os selecionadores de maneira geral têm consciência de que, em uma primeira entrevista, o candidato pode estar nervoso e ligeiramente despreparado. Mentir ou criar um perfil falso é o pior caminho, pois o recrutador geralmente consegue detectar certas falhas. “É importante mostrar segurança de seus objetivos na hora da entrevista. Passar credibilidade no contato com o entrevistador é fator decisivo na hora da seleção”, finaliza a consultora da Catho.

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