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Dicas ao dr. Odilon

Manoel Afonso - 06 de dezembro de 2013 - 13:43

Dicas ao dr. Odilon

DR. ODILON Será que ainda não o avisaram: aqui como em todo o Brasil, os partidos políticos tem donos, lembram as capitanias hereditárias. ‘Meu pirão primeiro’, cada qual mandando no seu quadrado. Idealismo de servir? É só parte do discurso.


RISCOS A bandeira da moralidade, da defesa da família pega bem. Mas não basta! Mas como chegar ao eleitor de menor escolaridade sem estrutura de campanha e equipe de políticos, inclusive de vereadores, prefeitos e deputados?


QUESTÕES Fora da magistratura, continuará recebendo o mesmo carinho e apoio? Qual partido novo seria o ideal? Se o PDT, por exemplo, quer eleger Dagoberto, outras siglas também tem compromissos com nomes definidos para a Câmara.


ELEIÇÃO Não é só concurso de boas intenções, moral/ética e vaidades até. A leitura universal e o próprio cenário local dão subsídios suficientes para a tomada de decisão. Estará o notável magistrado preparado para ‘atravessar o perigoso Rubicão?


CLARO! O discurso do dr. Odilon é interessante, oportuno. Mas corre os mesmos riscos de Joaquim Barboza e Eliane Calmon mostrados nas pesquisas. É que a maioria dos eleitores não valorizam essa discussão, preferem barganhar o voto.


ALIENAÇÃO: Para a ‘Vanity Fair’, MS fica no Sul da Amazônia. Além da Nicole Kidman na capa, traz bobagens para vips e famosos , convictos de que nossos índios são puros e sob risco de extinção pelos cruéis e desumanos fazendeiros.


NOTA ZERO Geografia não deve constar do currículo escolar dos ‘States’. Metade dos americanos ainda acham que a nossa capital é Bueno Aires; para o restante somos asiáticos. Metem o bedelho em assuntos e locais que não conhecem.


COMPARE A renda anual do nosso professor de ensino fundamental é de apenas Cr$21.624,00, contra R$213.384,00 na Suissa. Lá o senador não tem salário, apenas indenização dos gastos. Aqui o ganho anual do senador é de R$ 1.56 milhão.


MEMÓRIA Em 2010 Zeca cortejou dirigentes do agronegócio que responderam com elogios ao candidato, que até manifestou vontade de escolher um destes líderes (abaixo) para compor sua chapa. Foi um namoro no mínimo estranho, ridículo.


EQUÍVOCO Estive lá: em 18/05/ 2010, na Acrissul, os discursos de Zeca e do pessoal da casa tinham mais afinidades do que diferenças. Tudo levava a crer que as fissuras eram passado e caminhariam juntos. A utopia viraria realidade.


A PAUTA: Terror fiscal, Fundersul, impostos dos combustíveis e normas ambientais dominaram o plenário. As ‘demarcatórias ’ ignoradas. Assim as lideranças não fizeram a leitura do projeto do Planalto ainda da época de FHC sobre essa questão.


BUMERANGUE Imagine a reação de Zelito Ribeiro, Chico Maia, Ademar da Silva Jr e Italívio Coelho Neto, diante da postura de Zeca contra o ‘Leilão da Resistência’! Ele apenas retomou sua posição original em defesa da inclusão do índio. Só isso.


CONTRADIÇÕES: Como a opinião pública analisa o ex-governador defendendo a aliança PT-PSDB ? Qual dos dois (Zeca e Azambuja) estaria sendo mais oportunista ou incoerente? Ora! A questão das demarcatórias é parte do processo eleitoral.


A PROPÓSITO Para desmistificar a paternidade (atribuída ao PT) do estudo antropológico indígena, vale lembrar que tudo começou com a ousadia da ex-primeira dama Ruth Cardoso (PSDB), antropóloga por formação. Certo?


SACANAGEM! Valdemar C. Neto, Zé Dirceu e Mandela nas mesmas páginas dos jornais embora nada tenham em comum. Os mensaleiros deveriam estar no noticiário policial, separado de quem foi exemplo de dignidade e idealismo político.


HERÓIS Já escrevi sobre o tema. Mas Mandela desperta o sentimento de inveja e motiva-nos a reperguntar: quais são os nossos heróis? O marechal Rondon é quem mais se aproximou dos predicados exigidos, mas foi injustiçado e esquecido.


PENSO Uma nação precisa sim ter referências de conduta para estimular seu povo. Figuras artificiais e ídolos midiáticos temporais não servem, não resistem aos ciclos da história. Não há também que se confundir o herói com o mártir.


BRINCADEIRA Se a sentença condenatória suspende os direitos políticos; se é condição inarredável da candidatura e exercício do mandato o pleno gozo dos direitos políticos, como pode um condenado continuar deputado? Só neste país!


‘MEIA BOCA’ Onde chegamos e onde chegaremos? Bernal coloca seus apoiadores em situação desgastante. Aliás, eles precisam repensar o senso de ridículo e os valores da dignidade pessoal. Tudo tem limites. Desse jeito acabarão de cócoras.


O AVISO Vão se dar mal aqueles que imaginam tirar proveito eleitoral em 2014 com a aproximação com o prefeito Peralta. Ele jamais se proporá a servir de trampolim para outros políticos. Ele tem ojeriza de qualquer concorrente. Freud explica.


BELEZA Pode parecer brincadeira, mas é real. O final da CPI da Saúde chamou a atenção da opinião pública, mais pelo seu custo de R$350 mil, do que pelas suas ‘conclusões’. “Pelo menos garantiu o Natal extra de alguns” – comenta-se.


NELSINHO A sobrevivência política pode virar prioridade caso o PMDB continue ‘complexo’. É o caso de se lembrar daquela frase famosa do Fernando Sabino: “No final tudo dá certo, e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim”.


“PC Farias é aprendiz de feiticeiro ante essa gente que assaltou o país”. ( R. Jefferson)

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