Com pouco mais de 2 anos de seu primeiro mandato, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) aparece na lista “Os Cabeças do Congresso Nacional”, publicada anualmente pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar. O DIAP realiza a pesquisa para mapear e fornecer aos movimentos sociais organizados, notadamente os sindicais, informações seguras sobre os 100 parlamentares mais influentes do país.
O levantamento deste ano inclui 71 deputados e 29 senadores que comandam o processo decisório no Congresso Nacional , têm formação superior, são profissionais liberais, defendem a economia de mercado, são oriundos das regiões ricas ou dos Estados ricos das regiões pobres, pertencem aos maiores partidos e destacam-se como debatedores e articuladores.
Os partidos com maior número de parlamentares influentes são o PT, que possui a maior bancada na Câmara Federal, 91 deputados; e o PFL, principal partido de oposição na Câmara. Os partidos da base de sustentação do Governo – PT, PMDB, PP, PTB, PL, PCdoB e PSB – representam 61% dos parlamentares influentes. Destes, o PT lidera com 24 nomes, seguido do PMDB com 12. Logo vêm o PTB, o PP e o PSB com seis cada, seguidos do PL com quatro e o PCdoB com três. Já na oposição, quem lidera é o PFL com 22, seguido do PSDB com 13 e do PDT com dois. O PPS e P-SOL estão representados com um parlamentar cada.

Os parlamentares influentes são os debatedores e os articuladores, com respectivamente 32 e 30 parlamentares cada. Na lista dos formadores de opinião estão apenas sete parlamentares. Já na condição de negociador, prerrogativa quase que exclusiva de líderes e vice-líderes, estão 12 deputados e senadores, entre eles Delcídio , que é considerado, dentro do Congresso, um mestre da negociação e do consenso, sendo ainda o único parlamentar do Mato Grosso do Sul apontado entre os 100 mais influentes do Brasil.
A identificação dos parlamentares mais influentes faz parte do tripé que constitui a espinha dorsal do DIAP, que são :

1 elaborar o perfil dos parlamentares, a partir de base de dados próprios, com informações quantitativas e qualitativas sobre os eleitos;

2 identificar o pensamento dos parlamentares em relação aos temas relevantes da legislatura, a partir da aplicação de questionários; e

3 mapear os operadores-chave do processo decisório no Congresso Nacional.