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Diagnóstico precoce facilita tratamento da leishmaniose

Leonardo Lani/Campo Grande News - 07 de janeiro de 2004 - 07:10

Quanto mais cedo a leishmaniose for diagnosticada em pessoas que a contraíram, maiores são as chances de cura. A afirmação é do Presidente da Sociedade de Pediatria de Mato Grosso do Sul, Rubens Trombini. Nesta terça, foi confirmada a morte de uma criança de 1 ano e 4 meses pela doença, no dia 27 de dezembro de 2003.
De acordo com Trombini, a história epidemiológica da leishmaniose no Estado faz com que pessoas que moram em Campo Grande, Três Lagoas e Corumbá fiquem mais atentas aos sintomas, que são febre, mal estar, falta de apetite e emagrecimento.
Os proprietários de cão doente têm a obrigação de levar o animal a um veterinário ou ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). Segundo Trombini, a leshmaniose tem um período de incubação lento, e quando ela aflora, já está em estágio avançado. "No entanto, com diagnóstico precoce, as chances de cura são praticamente de 100%," garantiu.
O único teste para diagnóstico da doença é a punção de medula óssea, realizada, em Campo Grande, no Hospital Dia, Hospital Regional e Hospital Universitário. O método consiste na aplicação de uma agulha no osso esterno, no peito, ou no quadril, para aspiração de material, que é disposto em uma lâmina, na qual é procurada a leishmania. O resultado sai no mesmo dia.
Em Cassilândia também já foram confirmados casos da doença.

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