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Diagnóstico precoce : combate à artritrite reumatoide

Marcos Chagas, Agência Brasil - 12 de outubro de 2009 - 15:34

Brasília - Uma doença que apresenta sintomas iniciais relativamente comuns como a fadiga e dor nas articulações, mas que não tem cura e pode levar à invalidez permanente. Assim é a artrite reumatoide que atinge cerca de 1,5 milhão de brasileiros, a maioria mulheres entre 30 e 50 anos.

Para conscientizar a população da importância de se diagnosticar precocemente a doença, a Sociedade Brasileira de Reumatologia participa do Dia Mundial de Conscientização sobre a Artrite Reumatoide com eventos em sete cidades, inclusive Brasília. É o terceiro ano que o Brasil participa da campanha mundial, que começou na Europa.

Além da fadiga e dor nas articulações, especialmente das mãos, punhos e pés, a enfermidade costuma manifestar-se pelo inchaço permanente nesses locais do corpo e pela chamada rigidez matinal, quando a pessoa tem dificuldade de se mexer ao despertar.

O presidente da Sociedade de Reumatologia do Distrito Federal, Rodrigo Aires Corrêa Lima, explicou que a demora no diagnóstico e tratamento ainda é o maior desafio para o controle da artrite no país. Por isso, a campanha do terceiro ano de realização do evento tem como slogan "Vamos Trabalhar Juntos" – forma de convocar as pessoas a procurarem um especialista ao apresentar os primeiros sintomas.

O médico destacou que os brasileiros levam de dois a cinco anos para consultar um reumatologista, geralmente quando já se manifestam sintomas mais graves como algum tipo de deformidade, só corrigidas por cirurgia. “A prevenção, neste caso, é o diagnóstico precoce. Se atendidos cedo, podemos interromper o processo inflamatório nas articulações e melhorar a vida do paciente com o controle da doença”, afirmou Rodrigo Aires.

O tratamento pode necessitar de medicações de alto custo, entretanto a maioria fornecida gratuitamente pela rede pública. O presidente da Sociedade de Reumatologia do DF acrescentou que a artrite reumatoide pode, em estágios avançados, atingir o coração e o cérebro, a partir do aumento dos índices de colesterol o que torna os pacientes vulneráveis a outras doenças como infarte e acidente vascular cerebral (AVC).











Edição: Talita Cavalcante

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