No ano em que são comemorados 30 anos desde a criação do Dia Internacional da Mulher, dia 8 de março, comprova-se que elas, hoje, são maioria em várias áreas antes ocupadas somente pelos homens.

História - A data para o Dia Internacional da Mulher foi escolhida em homenagem a 129 mulheres operárias, que morreram queimadas e asfixiadas em uma fábrica de tecidos, em Nova Iorque (EUA), em 1857. Os proprietários da fábrica e a polícia fecharam as portas de emergência do galpão de máquinas e atearam fogo, contra o movimento reclamatório que as operárias faziam.

Nesse primeiro movimento emancipatório a favor das mulheres, elas reivindicaram uma jornada de trabalho de 10 horas por dia, e a equiparação salarial com os homens que desempenhavam igual função.

Desde esses primeiros movimentos, a emancipação feminina cresceu, onde o papel e a dignidade das mulheres têm sido evidenciados pela tomada de consciência do valor da pessoa, a mulher na sociedade, revisão dos preconceitos e limitações que vêm sendo impostos a elas.

O censo de 2004 no Brasil apontou que 85.576.015 são homens e 86.223.155 são mulheres. Em Santa Catarina, existem 2.669.311 homens para 2.687.049 mulheres.

Na Previdência Social - No INSS, não é diferente. Atualmente, do total de servidores da instituição, 56% são mulheres, o que corresponde a 22.930 servidoras. As mulheres também são maioria entre os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). No RGPS, 11.937.967 mulheres recebem algum tipo de benefício, entre aposentadorias, pensões, e auxílios. Este número corresponde a 52% dos benefícios pagos, em todo o País.

O quadro repete-se em Santa Catarina. São 987 servidores do INSS, do sexo feminino, o que equivale a 55%. Registra-se, também, maior índice de mulheres entre os beneficiários da Previdência. Do total de 859.316 benefícios mantidos no Estado, 447.595 são pagos às mulheres, o que equivale a 52% do total. (Carolina dos Reis Madeira)