A Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e a Associação Brasil Parkinson fizeram ontem (11) uma ação no Parque Ibirapuera para mostrar que mesmo sofrendo da doença de Parkinson é possível ter qualidade de vida. As entidades colocaram em exposição trabalhos artísticos de pessoas com Parkinson, além de conscientizar os freqüentadores sobre sintomas e tratamentos no dia internacional da doença.

Cerca de 200 mil pessoas são portadoras de Parkinson no Brasil, segundo estimativa da ABN. A doença tende a afetar pessoas mais idosas, geralmente a partir dos 50 anos. Para que o diagnóstico possa ser feito o mais rápido possível, é importante estar atento a sintomas como tremor nas mãos, lentidão nos movimentos e rigidez muscular.

No entanto, o tratamento feito com medicamentos e apoio psicológico permite aos portadores da doença continuarem a desenvolver atividades cotidianas, explicou a neurologista Vanderci Borges. “ Parkinson não tem cura. É um tratamento sintomático para o paciente ter uma melhor qualidade de vida”, ressaltou a médica. Os trabalhos de pintura, canto e a oficina de origami apresentados hoje foram exemplos de como é possível viver bem, mesmo sob tratamento neurológico.

O dia 11 de abril é considerado o Dia Internacional da Doença de Parkinson. Outras Associações espalhadas pelo Brasil realizarão ações semelhantes às do Ibirapuera durante todo este mês.