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Deu no Facebook: À Luz da Doutrina Espírita, como é visto o namoro?

Redação - 12 de junho de 2014 - 06:52

O Espírito Emmanuel na psicografia do nosso querido Chico Xavier, aborda o aspecto da sinceridade, dizendo: “ Não comeces um romance de carinho a dois, quando não possas e nem queiras manter-lhe a continuidade. Uma das bases que devem sustentar o relacionamento afetivo é, sem dúvida, a sinceridade. Apesar de às vezes, parecer uma brincadeira, iludir as pessoas para a realização de nossas fantasias afetivas é um ato de desrespeito e prova de leviandade. Não podemos basear nossas relações em falsos valores; devemos ponderar sobre o que realmente sentimos e o que realmente queremos do(a) parceiro(a) afetivo(a). Assim, para mantermos a continuidade do namoro, será imprescindível a sinceridade, transmitindo segurança e propiciando o progresso de nossos sentimentos e espiritualizando a cada dia mais os valores que guardamos no coração, carimbando nosso colóquio afetivo com o selo da insinceridade ou da sinceridade, que desaguarão fortes e peremptórios, caso a relação caminhe para a vida conjugal, comprometendo ou impulsionando a futura vida a dois.


Em nenhuma hipótese, buscar no namoro um passatempo ou uma diversão, o que infelizmente ocorre com grande parte dos jovens. A brincadeira de hoje transformar-se-á nos compromissos dolorosos de amanhã. André Luiz alerta-nos; “ Jamais brinque com os sentimentos do próximo.”


Conforme já afirmamos antes, não é que todo namoro deva transformar-se em casamento; o que deve existir é a lealdade de um para com o outro, a fim de que a continuação do namoro signifique crescimento afetivo. Brincar de gostar, fingir amar, mentir afeição para enganar e iludir nos trará sérias consequências futuras. O enganador de hoje transformar-se-á no enganado do amanhã; quem muito brinca hoje será brinquedo amanhã. Onde há amor, há respeito, honestidade e diálogo compreensivo. Se caminhamos no inverso, estamos condenando uma possível união conjugal ao fracasso prévio. Não nos enganemos quando à felicidade ilusória do prazer. A felicidade verdadeira está no coração e na razão da criatura que cultiva a afeição nas bases do respeito e do equilíbrio”


Estamos abordando este tema, tendo em vista ao apelo comercial do dia dos namorados. Esperamos que tudo não se resuma em comerciais. O que realmente conta são os sentimentos de amor, sinceridade, lealdade e respeito. Estes sim, são os verdadeiros valores que devemos exaltar perante àqueles que realmente amamos e que nos amam. Presentes materiais fazem bem? Sim, é bom, é significativo quando as afeições são fortalecidas com a razão e com o equilíbrio. Pensemos nesta reflexão e sintamos a profundidade das palavras do Espírito Emmanuel, tão reais para os tempos que estamos vivendo.

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