O repórter João Pamplona postou hoje no Facebook uma história de vida. Leia:

Por uma infelicidade do destino, não tive a sorte de conhecer a minha mãe, nem mesmo uma fotografia dela eu tenho. Não sei como era, ou é, caso esteja viva. A verdade é que quando ela saiu de casa eu não tinha nem dois anos direito e minha irmã era recém-nascida.

Tive a sorte de ser criado pelo maior maior homem que veio a terra, depois de Jesus Cristo...ou seja, meu pai. Um goiano analfabeto mas que da sua maneira simples me passou valores que eu, embora um pouco letrado não consegui assimilar até hoje.

Apesar disso, sempre tive a sorte de contar com a acolhida de mulheres maravilhosas que de sua maneira ajudaram a preencher essa lacuna na minha formação. São tantas que as vezes fica difícil nominá-las, mas quero destacar uma especial. Sempre a chamei de "Tia Antônia..."...embora na verdade seja minha prima é a referência materna que tenho.

Juntamente com seus filhos Cleusa Menezes, Elio Maia, Neilon e Welber Menezes Maia fomos os responsáveis diretos por boa parte dos seus cabelos brancos.....sem falar do meu saudoso primo Nélio, que tão cedo nos deixou. Andei muito, corri, sofri, sorri, chorei e lutei demais....mas se algum carinho de mãe eu tive, só lembro nos braços dessa guerreira.

Sei que fiquei vários anos sem aparecer, hoje segundo meus primos-irmãos ela está acometida de uma doença chamada granulomatose de Wegener um tipo de reumatismo gravíssimo e com isso tem que constantemente fazer tratamento em Goiânia....mas digo a todos ai que tô voltando para a mesma Rua Pedro Ludovico na Vila São Pedro pra dar um abraço em todos e em especial nela e dizer "FELIZ DIA DAS MÃES" e obrigado por tudo