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Detentos de penitenciária federal de MS fazem greve de fome
Detentos da Penitenciária Federal de Campo Grande estão fazendo greve de fome para reivindicar melhorias nas condições das instalações. Ações semelhantes e rebeliões acontecem em pelo menos 7 Estados do Brasil. Já os governos de Mato Grosso, Acre e Pará associam os atos a ordens de facções criminosas. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Conforme a publicação, as rebeliões e protestos atingem pelo menos 34 presídios, entre estaduais e federais. O governo do Estado informou que continua fornecendo alimentação aos presos, mesmo com a decisão de greve de fome. Além de Mato Grosso do Sul, Pará, do Acre, do Rio, de Mato Grosso e Rio Grande do Norte também registraram greve de fome por parte dos detentos.
O Ministério da Justiça confirmou que há protestos nos quatro presídios federais: de Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Mossoró (RN). Destas unidades, 112 presos se recusam a receber alimentação.
"Eles dizem que procedem deste modo por serem contra a 'opressão do sistema penitenciário federal'. Cabe ressaltar que os presos que estão no sistema penitenciário federal não sofrem nenhum tipo de opressão", informou o ministério ao jornal.
No Brasil
O caso com consequências mais graves foi registrado em Cascavel, no Paraná, onde dois detentos foram assassinados. A secretaria do Paraná confirmou o fim da rebelião somente na manhã deste sábado (11).
Em Mato Grosso, 26 presos fugiram após explodirem o muro da penitenciária Major Eldo Sá Corrêa. Na unidade, também foi registrando greve de fome desde o início da semana.
No Rio de Janeiro, a greve de fome iniciada na quarta-feira (8) atinge 12 presídios do Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste da cidade.
No Acre, o Presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco, também está com registro de greve de fome.