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Desemprego aumenta e renda do trabalhador diminui, afirma IBGE

Diário Regional - 21 de maio de 2015 - 09:17

O desemprego no Brasil voltou a crescer em abril deste ano, de acordo com informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgadas nesta quinta-feira (21). A taxa de desocupação no mês passado foi estimada em 6,4% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas, ficando estável frente a março deste ano (6,2%).

Já em relação a abril do ano passado, a taxa ficou 1,5 ponto percentual maior (passou de 4,9% para 6,4%). A população desocupada (1,6 milhão de pessoas) não apresentou variação frente a março. Mas entre abril de 2014 e o mesmo mês deste ano, o número de pessoas sem emprego aumentou 32,7%, e mais 384 mil pessoas ficaram sem trabalho nesse período.

A população ocupada foi estimada em 22,8 milhões para o conjunto das seis regiões, refletindo estabilidade nas análises mensal e anual. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável na comparação mensal. Em relação a abril de 2014, apresentou retração de 1,9% (219 mil pessoas).

Salário em queda

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.138,50. Este resultado foi 0,5% menor que o registrado em março (R$ 2.148,71) e 2,9% inferior ao obtido em abril de 2014 (R$ 2.202,08).

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados, soma dos salários médios, foi estimada em R$ 49,3 bilhões em abril deste ano, registrando queda de 0,5% em relação a março. Na comparação anual, esta estimativa caiu 3,8%.

A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 49,7 bilhões), estimada em março de 2015, caiu 1,5% frente a fevereiro e 3,9% na comparação com março de 2014.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Regiões

A taxa de desocupação não variou frente a março em nenhuma das regiões. Na comparação com abril de 2014, a taxa em Salvador passou de 9,1% para 11,3% (+2,2 pp); em Belo Horizonte de 3,6% para 5,5% (+1,9 pp); em Porto Alegre de 3,2% para 5,0% (+1,8 pp); no Rio de Janeiro de 3,5% para 5,2% (+1,7 pp); em Recife de 6,3% para 7,8% (+1,5 pp) e em São Paulo de 5,2% para 6,3% (+1,1 pp).

O contingente de desocupados em relação a março último ficou estável. No confronto com abril do ano passado, a desocupação aumentou da seguinte forma: Porto Alegre (61,6%); Belo Horizonte (51,1%); Rio de Janeiro (49,5%); Salvador (27,4%); Recife (26,1%) e São Paulo (22,8%).

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em 52,2% em abril de 2015 para o total das seis regiões investigadas, não variando frente a março último. No confronto com abril de 2014, esse indicador caiu 0,8 ponto percentual.

Regionalmente, na comparação mensal, não se observou nenhuma variação significativa. No confronto com abril de 2014 houve queda em duas regiões: Belo Horizonte e Rio de Janeiro (1,8 e 1,1 ponto percentual, respectivamente).

O rendimento caiu em Recife (-4,9%); Rio de Janeiro (-1,4%); Salvador (-1,0%) e Belo Horizonte (-0,5%), na comparação entre abril e março. Ficou estável em Porto Alegre e subiu 0,6% em São Paulo. Frente a abril de 2014, o rendimento caiu em todas as regiões: Salvador (-5,5%); Belo Horizonte (-4,1%); Recife e Rio de Janeiro (-2,7% em ambas); São Paulo (-2,6%) e Porto Alegre (-1,9%).

Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, a maior queda no rendimento médio real habitualmente recebido, tanto na comparação mensal (-4,0%) quanto na comparação anual (-7,5%), foi na Construção. Em ambas as comparações, houve queda na maior parte dos grupamentos investigados.

Já na classificação por categorias de posição na ocupação, a maior queda no rendimento médio real habitualmente recebido na comparação com março de 2015 se deu entre os empregados sem carteira no setor privado (-4,2%), mas as perdas também ocorreram nas demais categorias, exceto militares e funcionários públicos (0,4%).

Em relação a abril de 2014, houve quedas entre os empregados sem carteira no setor privado (-3,0%), pessoas que trabalham por conta própria (-2,8) e empregados com carteira no setor privado (-2,6%).

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