Existem tratamentos alternativos que podem ajudar a curar lesões? Segundo Sergio Bastos Jr, da Biointegral Saúde, a resposta é sim e eles são fundamentais para identificar a causa primária de dores e doenças, especialmente as crônicas, e auxiliar o corpo a eliminar essas causas, promovendo um caminho de auto cura.

“Quando falamos de lesões, como as provocadas por esportes, por exemplo, é preciso avaliar de que forma esse tratamento pode ajudar no processo de cura de tecidos, mas, de uma forma mais ampla, como é possível descobrir o que causa lesões recorrentes”, explica Sergio, que é fisioterapeuta com foco em saúde integrativa na Biointegral Saúde.

Nesse caso, as técnicas usadas acabam sendo ferramentas incríveis de autoconhecimento, para identificar como o corpo reage a estímulos e a impactos. “Por exemplo: um atleta que tenha muitas dores na coluna durante os treinos pode estar sobrecarregado de uma forma emocional: “levando o mundo nas costas”, como se diz”, enfatiza Sergio. E, somando esse peso com o impacto dos treinos, vêm as dores. Sabendo dessa situação e iniciando um caminho de eliminar cargas emocionais e crenças limitantes, já é possível notar uma diferença no rendimento dos treinos.

No caso de atividades que requerem muita disciplina, por exemplo, Sergio explique que a pessoa pode se cobrar demais, e exigir sempre o melhor desempenho: “essa sobrecarga emocional ocasiona lesões que não aconteceriam em uma relação mais amena com o esporte, por exemplo. Aqui, a gente descobre se esse processo emocional e inconsciente existe, gera consciência e avisa o corpo de que ele pode quebrar o ciclo de dores”.

O que fazer com lesões que já existem?
No caso de esportistas que se machuquem de forma mais grave, o estudo do corpo sob todos os aspectos, desde os emocionais até o físico, se torna ainda mais importante. “Um corredor profissional que machuque constantemente o joelho, por exemplo, ou mesmo um jogador de futebol, além do tratamento físico, é interessante descobrir os motivos que levam a lesões repetidas em uma mesma região. Às vezes, é uma dificuldade do próprio corpo de levar nutrientes para os ossos ou articulações, por exemplo. Ou uma dificuldade da mente, uma preocupação, uma crença de que não se pode ir além”, revela o fisioterapeuta.

As possibilidades são tantas quanto a amplitude da mente humana. E descobrir essas inquietações, bem como o comportamento do corpo como um todo, pode ser a fonte de uma vida mais saudável, de um treino mais condizente com os objetivos do atleta e mesmo de resultados mais favoráveis em competições