Geral
Dercy Gonçalves foi destaque no 1° dia dos desfiles
A Mangueira foi a escola de samba mais aplaudida pelo público do Sambódromo, apesar de precisar correr no final para não estourar o tempo de desfile. O ministro da Cultura, Gilberto Gil, veio especialmente da Bahia para prestigiar o carnaval carioca.
Dois princípios de incêndio em carros alegóricos quase atrapalharam as apresentações das escolas Unidos da Tijuca e do Salgueiro. A Caprichosos de Pilares levou para a avenida uma quantidade nunca vista de crianças. A São Clemente, que abriu o desfile, contou com muitos turistas alemães, inclusive, três que ganharam as fantasias num concurso promovido pela escola numa rádio da Alemanha.
A Unidos da Tijuca realizou um curto tempo desfile, apesar dos seus 4.500 componentes e, no Salgueiro, Dercy Gonçalves foi um dos principais destaques.
A Grande Rio cobriu alegorias eróticas com plásticos verdes e uma faixa negra escrito a palavra censura, em protesto contra a solicitação do Ministério Público para cobrir o casal do carro Kama Sutra, atendendo a pedido da igreja católica.
O desfile foi fechado pela Portela que trouxe sete carros alegóricos construídos pelos artistas de Parintins,o Amazonas, todos com movimento. A escola buscou o campeonato com o mesmo enredo que a tornou campeã em 1970. A rainha de bateria, Dodô, com 84 anos foi uma das atrações da escola.