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Deputados retiram assinaturas; por uma a CPMI para

Juliana Cézar Nunes/ABr - 11 de novembro de 2005 - 06:05

A decisão sobre a prorrogação dos trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios só sairá hoje, após conferência das assinaturas. Até os primeiros minutos desta sexta-feira (11), 67 deputados encaminharam à Secretaria Geral do Senado pedidos de retirada da assinatura no requerimento que previa o funcionamento da CPMI até abril de 2006.

Outros três pedidos de retirada chegaram, mas a Secretaria os colocou sob condição, para posterior conferência de que as assinaturas são mesmo de próprio punho do parlamentar. No final das contas, por uma assinatura – são necessárias 171 e ficaram 170 –, a CPMI pode não ter continuidade em 2006. A originalidade de todas assinaturas será conferida eletronicamente nos pedidos de retirada de consentimento ou mesmo nas solicitações de apoio à prorrogação da CPMI dos Correios.

Na tentativa de manter a prorrogação da CPMI dos Correios, cujos trabalhos têm data de encerramento marcada para o dia 11 de dezembro, o líder do PSDB na Câmara, deputado Alberto Goldman (SP), chegou a apresentar às 23h59 – um minuto antes do prazo limite – 20 novas assinaturas em apoio ao requerimento, mas o número não foi suficiente para evitar o cancelamento da prorrogação.

A situação ainda pode ser revertida, com apresentação de novo requerimento de adiamento até a data de conclusão dos trabalhos da comissão. Na manhã de ontem (10), quando o requerimento de prorrogação da CPMI foi lido no plenário do Senado, 217 deputados e 32 senadores apoiavam a ampliação do prazo de funcionamento da comissão.

A maioria dos deputados que retiraram assinatura ao longo do dia pertence ao PMDB, PP e PTB, partidos da base aliada do governo. "Resta saber qual foi o carinho que o governo fez para convencer esses deputados a retirar as assinaturas", ironizou o líder do PSDB na Câmara, deputado Alberto Goldman.




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