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Geral

Deputados afirmam que mínimo de R$ 384 não é factível

Elton Bonfim - Agência Câmara - 12 de agosto de 2005 - 06:51

Goldman: "o valor não é factível porque não corresponde às possibilidades da Previdência."
Apesar de alguns vice-líderes do PSDB afirmarem que vão apoiar o salário mínimo de R$ 384,29, aprovado ontem pelo Senado, o líder do partido, deputado Alberto Goldman (SP), acredita que o valor não é factível. "O PSDB tem a responsabilidade de aprovar um projeto e dizer se é factível e real. Na minha avaliação, não é factível porque o valor não corresponde às possibilidades da Previdência."
Goldman lembrou que, na votação da Câmara, a legenda defendeu a fixação do mínimo em R$ 308. Com o retorno da proposta à Casa, os deputados só poderão optar entre o valor originalmente aprovado pela Câmara, de R$ 300, ou o aumento do Senado, para R$ 384,29.

Responsabilidade fiscal
O vice-líder do governo deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) confia no que chamou de responsabilidade fiscal de alguns integrantes da oposição para derrubar o aumento.
Albuquerque criticou os senadores pela "venda de ilusão, querendo provocar o caos e desgastar o governo". "Na Câmara, temos convicção de que a oposição e a base do governo saberão respeitar as possibilidades orçamentárias e rejeitar essa manobra diversionista e oportunista do Senado", espera.
Já o líder interino do PT, deputado Fernando Ferro, atribuiu a derrota do governo no salário mínimo ao forte clima de disputa política. "O cenário das CPIs realmente incendeia as paixões. A medida correta será retornar à prudência e levar a votação da Câmara com responsabilidade, denunciando uma atitude irresponsável dos senadores."

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