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Guilherme Girotto - 05 de janeiro de 2007 - 16:27

Ponte sobre o córrego Ritinha, na BR 158, comprometida pelas chuvasGuilherme Girotto
Ponte sobre o córrego Ritinha, na BR 158, comprometida pelas chuvasGuilherme Girotto

Nas proximidades da Vila Santa Rita, distrito do município de Cassilândia, há a ponte sobre o córrego Ritinha, no KM 7 da rodovia BR 158. Por diversas vezes foram feitos reparos superficiais no asfalto da ponte, tapando os buracos que por lá apareciam.

Com as chuvas que vem caindo desde o natal no município, as pessoas que se utilizam daquela via (que liga Cassilândia a Paranaíba e aos estados de Minas Gerais e São Paulo), começam a ficar preocupados. O motivo é um só: a falta de um projeto de conservação, está transformando aquela construção na verdadeira "ponte do rio que cai".

De mansinho as águas do córrego vem comprometendo a base de sustentação da ponte. Vários pilares estão com as suas bases ao ar livre e, o que é pior, o barranco começou a ceder, dando origem a um pequeno, mas profundo, buraco logo na sua cabeceira.

A primeira vista, o buraco não aparenta necessitar de um cuidado maior. Lêdo engano. Quando a equipe do Cassilandianews chegou ao local para verificar, pode ver que o problema é mais sério do que se pode imaginar.

Uma cratera com mais de 2 metros de profundidade "engoliu" a placa que indicava o quilômetro do local. A erosão, acaso não combatida, poderá comprometer toda a estrutura, que conta com mais de 40 anos, projeto concluído quando a BR 158 ainda não era asfaltada.

Vários acidentes já ocorreram nesta rodovia. A maioria por má-conservação da mesma. Há um projeto de recuperação em andamento, porém, além de estar parado devido à férias, não contemplou, ainda, aquele local.

As chuvas não dão sinais de trégua; a ponte, por sua vez, apresenta desgastes comprometedores para segurança de quem utiliza aquela malfadada via.

A cidade ainda está traumatizada com as três mortes ocorridas no início do ano. Ninguém, com exceção do DNIT, tem a obrigação de tomar as providências necessárias.

É o que esperamos...ou seria mais uma tragédia anunciada?

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