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Depois do aumento em Brasília, projeção é para possíveis aumentos na Assembleia e nas câmaras

Paulo Fernandes, Campo Grande News - 15 de dezembro de 2010 - 17:29

O reajuste de 61,8% nos salários dos deputados federais, aprovado por eles mesmos nesta quarta-feira, pode gerar um efeito cascata nas despesas com salários na Assembleia Legislativa e das câmaras municipais de Mato Grosso do Sul. O impacto poderá chegar a R$ 29.217.427, segundo as contas da CNM (Confederação Nacional dos Municípios).

Os deputados estaduais podem receber até 75% dos salários dos deputados federais. Já os vereadores, podem fixar seus salários entre 20% e 75% do valor dos deputados estaduais, dependendo do número de habitantes do município.

Na Assembleia Legislativa, ainda não tramita nenhum projeto de reajuste. No entanto, se houver acordo entre os deputados, uma proposta poderá ser apresentada nesta quinta-feira, tramitar nas comissões e ser votada no mesmo dia.

Regimentalmente, o recesso na Assembleia começa dia 23, mas a previsão é de que os trabalhos terminem amanhã mesmo.

O salário dos deputados estaduais é de R$ 12.375 e equivale ao teto de 75% do salário dos deputados federais, de R$ 16.500. Com o aumento do salário daqueles congressistas para R$ 26.700, os salários na Assembleia podem chegar a R$ 20.025,00.

Confirmando o reajuste, o custo adicional na Assembleia Legislativa passará a ser de R$ 2.985.813 por ano.

Câmaras - O impacto maior, que pode chegar a R$ 26.231.614 em Mato Grosso do Sul, seria com as câmaras municipais.

De acordo com o primeiro secretário da Câmara Municipal de Campo Grande, João Rocha (PSDB), um possível reajuste será discutido amanhã durante a sessão legislativa.

Os vereadores da Capital recebem salário de R$ 6,5 mil. “Temos que levar em conta o duodécimo, que teve queda de 4,5%, e o custeio da Casa. O reajuste está amparado na legislação, mas temos que ter responsabilidade”, afirmou.

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