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Depois de seis anos, Ingrid Betancourt com os filhos

Agência Brasil - 03 de julho de 2008 - 16:35

Brasília - Depois de seis anos de cativeiro, a ex-refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Ingrid Betancourt se reencontrou hoje (3) pela manhã com os seus filhos Melanie e Lorenzo, no aeroporto militar de Catam, no oeste de Bogotá. A informação é da agência Telam.

O encontro ocorreu dentro do avião da Força Aérea Francesa que trouxe os adolescentes de Paris, junto com o chanceler francês, Bernard Koucher, a irmã de Ingrid, Astrid Betancourt, e o ex-marido, Fabrice Delloye.

O avião do governo francês também trouxe uma comissão médica que vai examinar a líder política. De acordo com o secretário-geral da Presidência da França, Claude Guéant, Ingrid deve chegar na tarde de amanhã (4) a Paris, informou a agência Lusa. Ingrid disse que quer agradecer ao presidente Nicolas Sarkozy por sua mediação no intercâmbio comunitário que pretende trocar todos os seqüestrados das Farc por rebeldes presos.

Logo depois do reencontro, ela fez um chamado aos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa, para que melhorem suas relações com o governo colombiano, em favor dos reféns que ainda estão em poder das Farc.

“É [importante] fazer um chamado aos presidentes Chávez e Correa para que nos ajudem a restabelecer vínculos de amizade, fraternidade e confiança com o presidente Uribe [Álvaro Uribe, da Colômbia], isso eu creio que é uma etapa essencial para que possamos vislumbrar novas liberações unilaterais”, disse. Ela também defendeu a convocação de novos “atores regionais” na negociação com a guerrilha, citando a presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

Ainda na noite de ontem (2), durante um ato liderado por Uribe do qual participaram os resgatados, exceto os três americanos que já tinham embarcado para os Estados Unidos, Oscar Morales Guevara convidou os colombianos para que amanhã (4), ao meio-dia, saiam novamente às ruas para marchar pedindo o fim da guerrilha e a libertação de todos os reféns.

Guevara foi um dos organizadores da marcha realizada em fevereiro em defesa da libertação de reféns das Farc. De acordo com o depoimento de um dos militares colombianos resgatados, o impacto da movimentação popular foi grande no acampamento das Farc, pois “fortaleceu o moral dos seqüestrados e amenizou o dos guerrilheiros”.

*Com informações das agências Telam e Lusa

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