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Dengue: Médico alerta para "assustadores” de mosquito

Campo Grande News/Aline dos Santos - 24 de janeiro de 2007 - 14:06

O diretor-executivo da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Salim Chiade, alerta que para combater a dengue o essencial é eliminar possíveis criadouros para o mosquito Aedes aegypt. Medidas em voga, como uso da citronela e óleo de neem (inseticida extraído de uma árvore), servem apenas para afugentar o mosquito, mas não elimina o transmissor da dengue. “O veneno utilizado no fumacê imobiliza o mosquito, que sem bater as asas não consegue respirar e morre”, explica.

Ele enfatiza que a contenção da epidemia passa por duas ações: eliminar o mosquito adulto e também os focos da doença. O primeiro é possível pela passagem do fumacê, já o segundo exige ação humana, pois o veneno não atua nas três fases – ovo, larva e pupa – que precedem a formação do mosquito adulto. Ele pondera que o ideal é que a população não deixe expostos recipientes que acumulem água. Nos vasos de planta, por exemplo, pode ser colocado areia ou borra de café.

Campo Grande registra no mês de janeiro 6.225 notificações de dengue. Conforme relatório apresentado pelo secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante audiência pública na Câmara Municipal, os picos de notificações aconteceram nos dias 16,17 e 18 deste mês. O gráfico apresenta redução nos últimos dias, “início de um declínio no número de casos”, acredita o secretário. A área com mais notificações é a região do bairro Aero Rancho e a faixa etária mais atingida vai dos 20 aos 39 anos. O período de maior atividade do mosquito fêmea, transmissor do vírus, é nas primeiras horas da manhã e no fim da tarde.

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