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Delegado orienta caminhoneiros que fazem frete

Dourados Agora - 28 de agosto de 2013 - 14:27

Casos de caminhoneiros que são assaltados durante a realização de fretes estão se tornando cada vez mais comuns. O mais recente foi registrado na terça-feira (27), quando Salvador de Menezes, de 56 anos, foi roubado, perdeu o caminhão e ficou quase 20 horas amarrado à uma árvore numa mata em Itaporã.

Na ocasião, Salvador foi chamado por um desconhecido para buscar uma mudança em uma chácara no Tatuí, mas chegando ao local, acabou percebendo que havia caído em uma armadilha. O o suposto solicitante sacou um revólver calibre .38 e anunciou o assalto, fugindo com o veículo.

Segundo o delegado do Serviço de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil de Dourados, Adilson Sitiguivitis, é preciso que os fretistas se atentem a certos detalhes antes de se dirigirem ao local combinado. “Na maioria das vezes o contato é feito apenas por telefone e o caminhoneiro não sabe quem está do outro lado da linha, por isso, é preciso que se busque o máximo de informações possíveis sobre o contratante, para que situações desagradáveis sejam evitadas”, disse.

“É necessário perguntar o nome completo da pessoa que conversou por telefone e depois investigá-la. Tente saber se ela é uma pessoa conhecida na região, idônea, se já teve passagens pela polícia. Nem sempre é fácil obter tais informações, mas caso haja suspeita, entre em contato com as autoridades. A polícia está à disposição”, destacou.

De acordo com o delegado Adilson, andar acompanhado é sempre uma boa opção. “Os motoristas que trabalham autônomos, geralmente vão sozinhos, até porque muitos deles não têm condições de contratar ajudantes, por isso acabam se tornando alvo preferido dos bandidos. Mesmo assim, é aconselhável que façam o transporte sempre acompanhado de alguém, seja filho, amigo ou familiar”, destacou.

Outro ponto destacado pelo delegado é o uso de dispositivos de segurança no veículo, como por exemplo, rastreadores. “Muitos dos que atuam por conta própria não possuem nenhum rastreador no caminhão, por falta de recursos, diferentes daqueles terceirizados por empresas. Esses aparelhos inibem a ação dos criminosos, pois facilita a localização rápida do veículo em caso de roubo. Os ladrões sabem que nem todos têm acesso a este tipo de produto e se aproveitam disso”, explicou.

Há cerca de 15 dias um outro trabalhador foi vítima de situação parecida. Ao ser chamado para um frete no Jardim Caimã, em Dourados, percebeu que seria assaltado e entrou em luta corporal com o bandido. O caminhoneiro foi baleado no rosto, mas conseguiu escapar. “Outra dica é nunca reagir. Nesse caso específico, a vítima teve sorte porque o tiro não foi fatal, mas poderia ter sido diferente. É importante não reagir e acionar as autoridades o quanto antes”, alertou o delegado.

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