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Delegações chegam ao Rio para a Copa do Mundo de Natação

Agência Brasil - 03 de fevereiro de 2004 - 15:53

As delegações da Ucrânia, Romênia, Coréia, Alemanha, Costa Rica, China e Argentina foram as primeiras a desembarcar no Rio para a disputa da oitava e última etapa do circuito 2003/2004 da Copa do Mundo de Natação. A competição será realizada de 6 a 8 de fevereiro, no Complexo Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande, e contará com a participação de 20 países. Hoje à noite, chegam as equipes da Noruega e África do Sul.

A ucraniana Yana Klochkova, campeã olímpica e recordista mundial dos 400m medley, chegou ontem (2) de manhã. Na temporada passada, ela conquistou também o ouro nos 200m e 400m medley no Mundial de Desportos Aquáticos de Barcelona. Yana não terá mais a companhia do compatriota Oleg Lisogor. Recordista mundial dos 50m peito em piscina curta (25m) e longa (50m), Oleg desistiu de disputar a etapa alegando problemas de saúde.

Amanhã (4), está prevista a chegada de George Bovell, de Trinidad e Tobago, campeão pan-americano dos 200m livre e 200m medley, e medalha de prata nos 100m livre e 100m costas. Desembarca também a sueca Johanna Sjöberg, dona do recorde mundial nos revezamentos 4x50m e 4x100m medley, e medalha de bronze nas Olimpíadas de Sydney-2000 no 4x100m livre. Estados Unidos e Barbados também chegam na quarta-feira. A Seleção Brasileira se apresenta na próxima quinta-feira (5) e treina no Miécimo às 16h.

Durante a Copa do Mundo, os nadadores brasileiros com índices olímpicos, os que compõem os revezamentos e aqueles que estão próximos de conseguir a marca para Atenas farão uma avaliação biomecânica. A clínica estará sob o comando do professor Paulo César Marinho, doutorando em Ciência do Desporto na Unicamp. As avaliações começaram a ser feitas em 2002 com o especialista Rejn Hallajand, da Estônia, e Paulo César fez parte da mesma equipe. Este será o terceiro exame realizado e o primeiro em competição. Na segunda-feira (9), haverá uma palestra para atletas e técnicos com o objetivo de revelar os resultados.

O diretor-técnico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Ricardo de Moura, alerta para a importância das análises biomecânicas. "A distância entre o primeiro e o oitavo lugar numa prova está diminuindo e a diferença está nos detalhes. O atleta tem que se conscientizar de que é preciso perder tempo buscando a técnica de nado para melhorar a sua eficiência. Daqui para a frente, a idéia é que possamos fazer esta avaliação de seis em seis meses. Vamos reunir a equipe num centro de treinamento em São Paulo. Como agora o programa será brasileiro, teremos a possibilidade de realizar o exame mais vezes", disse Moura.

Paulo César Marinho, que integrou a equipe de Rejn Hallajand em duas outras oportunidades, acredita que as avaliações já começaram a surtir efeito: "hoje, já temos dez atletas com índice olímpico bem antes dos Jogos de Atenas. Isso já é fruto do aperfeiçoamento do estilo. Vamos analisar, entre outras coisas, a freqüência e ciclos de braçadas pela primeira vez durante uma competição e depois comparar com dados dos finalistas e medalhistas do Mundial de Barcelona.


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