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Delcídio vai tentar unir o PT e o PMDB

Assessoria - 19 de abril de 2005 - 12:59

Como líder do PT no Senado e mesmo sendo adversário do PMDB em Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral recebeu a missão do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, para promover a aproximação entre petistas e peemedebistas em Brasília. Após a rejeição ao nome do engenheiro José Fantini ao cargo de presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), a aliança nacional entre o PT e o PMDB está sob ameaças de rompimento e, neste momento, as lideranças petistas estão buscando reatar a relação partidária. “Na semana passada eu me dediquei a isso com a ministra Dilma Rousseff para garantir a maioria no Senado. Líder do PT, é isso!”, comentou o senador Delcídio do Amaral, que contesta a aproximação do PT e do PMDB em Mato Grosso do Sul. “A verticalização deverá cair e nós continuaremos em campos adversários”, disse.

Para o senador, no seu campo de atuação no Senado, os ânimos dos peemedebistas já estão acalmados. “No Senado, a situação está favorável. Mas, na Câmara a base de sustentação está toda dividida. Do jeito que está, haverá novas mudanças”, comentou. Segundo a opinião de Delcídio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá fazer novas reformas administrativas para garantir essa aliança nacional. “É só o presidente tomar conta de tudo, que haverá nova reforma”, enfatizou.

De acordo com informações do senador, a rejeição do PMDB ao nome de José Fantini foi alvo do desentendimento entre PMDB e PT que poderá ser solucionado com novas conversas. “Estamos em articulações com a ministra de Minas e Energia com pessoas ligadas ao PMDB da Eletronorte e da Eletrobrás”, disse.

Rejeição

No primeiro movimento, o PMDB, articulado pelo líder Ney Suassuna (PB) e pelo senador Valdir Raupp (RO), rejeitou, por 12 votos a 11, na Comissão de Infra-Estrutura do Senado, a indicação de José Fantini para o diretor-geral da ANP. O indicado para a outra diretoria vaga na agência, Vítor Martins, foi aprovado por 20 a 3.

Paralelamente, foram recolhidas assinaturas de apoio da bancada a Jucá. Dos 23 senadores, 21 assinaram. Ficaram de fora Pedro Simon (RS) e Gerson Camata (ES). Em junho de 2003, insatisfeito com o Governo, o PMDB também comandou a rejeição de Luiz Alfredo Salomão para a ANP.

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