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Delcídio fala sobre sua ascensão no Congresso

Cadu Bortolotto - 15 de julho de 2004 - 17:54

O senador Delcídio do Amaral (PT/MS) disse nesta quinta-feira, em Campo Grande, que ficou muito contente com a inclusão do nome dele entre os parlamentares em ascensão no Congresso Nacional, conforme pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar-DIAP, que congrega 900 entidades sindicais de trabalhadores de todo o país.
- Para quem tem apenas um ano e meio de mandato é claro que ter o nome incluído entre os senadores em ascensão é uma prova de reconhecimento do esforço que tenho feito no Congresso para ajudar o meu estado e o meu país. Esse resultado é importante porque o DIAP é muito rigoroso em suas análises, acompanha de perto o desempenho dos parlamentares nas relatorias, nas comissões e no plenário, e tira suas conclusões de maneira minuciosa e impessoal. Esse reconhecimento demonstra que as coisas estão no rumo certo e me estimula a trabalhar ainda mais por Mato Grosso do Sul e pelo Brasil. Quero continuar honrando os mais de 500 mil votos que obtive em 2002 - afirmou Delcídio.

LIDERANÇA DO PT E PRESIDÊNCIA DO SENADO

Sobre as informações, veiculadas pela imprensa nacional, que seu nome estaria sendo cotado para assumir a liderança do PT no Senado, Delcídio revelou que tem conversado com o Ministro Chefe da Casa Civil da Presidência da República, José Dirceu, sobre essa possibilidade.
- O Ministro tem dito que eu tenho o perfil adequado para a função, devido a minha capacidade de articulação dentro do próprio PT, com parlamentares dos partidos aliados e até mesmo os da oposição, como o PFL e o PSDB.Venho de uma experiência como executivo no setor público e no setor privado que me fez conviver durante vários anos com os políticos que exercem forte liderança não só no Senado e na Câmara, mas também em setores importantes do Governo.Meus pares me respeitam, sabem que eu sou uma pessoa equilibrada e tenho humildade para reconhecer erros e corrigir rumos - declarou.
O senador afirmou, porém, que essa decisão não será tomada a curto prazo.
- A liderança do PT no Senado só muda no início do ano que vem. Até lá vamos continuar conversando, pesando os prós e os contras, avaliando o quadro político e os interesses de Mato Grosso do Sul e do governo, enfim, como se diz popularmente, muita água ainda vai rolar debaixo da ponte - afirmou.

Em relação a suposta indicação para concorrer à presidência do Senado, Delcídio disse que esta possibilidade passa , necessariamente, pelas articulações que ainda estão ocorrendo no Congresso visando a sucessão dos atuais dirigentes da Câmara e do Senado, deputado João Paulo Cunha (PT) e o senador José Sarney(PMDB).
- Como conseqüência das negociações que ainda estão em curso no Congresso, pode ser que venha a ser adotada a mesma solução do governo Fernando Henrique, onde o PFL tinha maioria na Câmara e elegeu Antonio Carlos Magalhães para a presidência do Senado, e o PMDB, que tinha maioria no Senado, elegeu Michel Temer presidente da Câmara. Hoje o PT tem maioria na Câmara e o PMDB no Senado. Daí, surgir essa hipótese de se adotar procedimento semelhante, com o PT indicando o presidente do Senado e o PMDB o futuro presidente da Câmara. Mas, por enquanto, tudo isso é objeto de conversas e negociações que só vão ser concluídas no início do ano que vem - informou Delcídio

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