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Delcídio diz que enfrenta oposição no PT

Inara Silva / Campo Grande News - 19 de dezembro de 2004 - 09:05

A disputa pela candidatura ao governo do Estado, em 2006, já está acirrada dentro do Partido dos Trabalhadores. Nesta semana, começou o embate entre o pré-candidato, senador Delcídio do Amaral, e o vice-governador Egon Krakhecke.
O senador reuniu a imprensa em entrevista coletiva neste sábado e anunciou que está disposto a enfrentar o vice-governador para disputar a vaga, com quem já se enfrentou e venceu na escolha para a candidatura ao senado nas últimas eleições. Nesta semana, Delcídio do Amaral recebeu lideranças indígenas acompanhadas de representantes de Egon e do deputado estadual Pedro Kemp.
Eles protestaram contra a retirada da pauta do Senado do projeto que trata da questão indígena. Delcídio disse que o projeto entrou na pauta, mas ainda precisava ser adequado às sugestões das audiências públicas e às propostas do juiz federal Odilon de Oliveira.
O senador disse que errou ao acreditar que o projeto não entraria na pauta neste ano e quando verificou a confusão, pediu para que a proposta fosse retirada da pauta de votação, ficando para 2005. Fato que gerou revolta entre as lideranças indígenas e algumas lideranças do PT. Para o senador, o assunto foi tratado com deselegância por seus colegas de partido, que agiram na surdina.
Ele afirmou que procurou seus colegas, mas não lhe deram oportunidade de explicar o que tinha ocorrido. “Eles tiveram um comportamento não condizente e tentaram fomentar atos públicos contra mim”, afirmou o senador que se reuniu ontem para explicar a situação ao 80 lideranças indígenas do Estado.
Para Delcídio, o que ocorreu foi que tentaram usar o episódio, onde ele admite ter errado, para levá-lo a algum tipo de desgaste. O senador tem a certeza de que o ocorrido está relacionado à disputa para a candidatura ao governo do Estado para 2006.
“Sou companheiro e sou leal. Eu exijo respeito como senador da república e senador do PT”, lamentou o senador ao comentar que ele assume posição moderada até que mecham com sua honra, como o que ocorreu nesta semana.
A briga, conforme Delcídio, não representa um afastamento da bancada estadual. “Política tem que debater propostas e não trabalhar em cima de denúncias”.

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