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Delcídio diz que é hora de aguardar decisões

Assessoria / Dourados Agora - 14 de abril de 2005 - 12:56

Ao analisar o atual quadro político de Mato Grosso do Sul, o senador Delcídio do Amaral (PT) disse nesta quarta-feira, em entrevista ao programa Tribuna Livre, da rádio FM Capital, que o momento é de cuidar do processo de escolha do novo presidente do Diretório Regional do PT, continuar as conversações com as principais lideranças dos partidos aliados e aguardar a definição das regras que vão balizar as eleições de 2006.
- Pesquisa, neste momento, não é prioridade para mim. É hora de ficar quieto, lá atrás, para arrancar na reta final. Estamos a um ano e meio das eleições do ano que vem e qualquer número divulgado agora não refletirá a realidade que teremos em 2006. Nessa mesma época, em 2001, eu nem era candidato pelo PT ao Senado. Meses mais tarde, com a definição das candidaturas, eu aparecia em último lugar, com praticamente zero nas pesquisas.Com o desenrolar do processo eleitoral em 2002, eu fui subindo na preferência do eleitorado e me elegi senador, disputando com nomes de peso e tradição na política sul-mato-grossense como o do ex-governador Pedro Pedrossian – lembrou Delcídio.

Para o senador, a consolidação de candidaturas ao governo do estado em 2006 passa também por questões complexas como a Reforma Política, em discussão no Congresso Nacional, e a manutenção, ou não, da verticalização, que obriga a repetição nos estados das mesmas alianças que vierem a ser feitas em nível nacional.

- Precisamos fazer, até setembro, a reforma na lei eleitoral, onde serão tratados temas como o financiamento público das campanhas, as cláusulas de barreira e a fidelidade partidária, sob pena de manter a atual legislação, que se mostrou inadequada. Além disso, tem a questão da verticalização, fundamental na formação das alianças partidárias.Até bem pouco tempo eu acreditava que a verticalização cairia, facilitando as coligações nos estados, mas hoje eu não tenho tanta certeza. As forças no Congresso estão divididas em relação a esse assunto – afirmou o senador.

Perguntado se o senador Juvêncio César da Fonseca, do PDT, seria candidato a vice em uma chapa encabeçada pelo PT, Delcídio disse que essa definição também depende da manutenção , ou não, da verticalização, das negociações com os partidos aliados e da vontade do parlamentar pedetista.

- Qualquer que seja o nome cogitado agora não passa de mera especulação. Temos ótimas opções nos partidos aliados, como o do senador Juvêncio César da Fonseca, que foi vereador, prefeito de Campo Grande por dois mandatos, e goza de imenso prestígio em Mato Grosso do Sul e no Congresso Nacional. Temos também o presidente do PDT, João Leite Schmidt, um homem experiente, que foi parlamentar, conselheiro do Tribunal de Contas, e é um tarimbado articulador político. Sem falar no deputado Londres Machado, do PL, um tremendo nome, de liderança incontestável, com excelentes serviços prestados ao estado. Portanto, o quadro é amplo. O que falta é definir as regras do jogo – ponderou o senador.

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