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Delcídio diz que a estratégia era não votar o relatório

Agência Senado - 06 de abril de 2006 - 20:11

Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (6), o presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), disse que a postura dos parlamentares do Partido dos Trabalhadores, que durante a votação do texto do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) insistiram na apreciação de destaques, foi uma estratégia para impedir a comissão de aprovar seu texto final. O relatório de Serraglio foi aprovado por 17 votos a 4, em reunião tumultuada realizada na quarta-feira (5), que está sendo questionada pela bancada governista.

- Não aceitamos que no dia da votação queiram mudar regras que foram estabelecidas há uma semana e que ninguém questionou - afirmou o senador.

Na quinta-feira da semana passada (30 de março), os membros da CPI receberam um roteiro com os procedimentos que seriam adotados na discussão e votação do relatório. Nesse documento, o presidente esclarecia que, de acordo com o Regimento Interno do Senado Federal, o texto não constituía proposição legislativa. Sendo assim, não cabia a apresentação de destaques, mas apenas de votos em separado.

Serraglio concordou com a avaliação de Delcídio. Para o relator, inclusive, o chamado "relatório paralelo" do PT, da forma como foi apresentado, sem que se esclarecesse que pontos estavam sendo alterados em relação ao seu texto original, foi feito para atribular a comissão na última hora.

- Ontem [quarta-feira], durante a negociação, eu vi que não íamos chegar a lugar nenhum. Eles estavam cozinhando o tempo e me enrolando. Poderíamos estar agora chorando sob uma votação que não aconteceu -disse.

O vice-presidente da CPI, deputado Asdrúbal Bentes (PMDB-PA), também participou da entrevista coletiva.

Autoria da matéria: Raíssa Abreu

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