O senador Delcídio do Amaral (PT/MS) comemorou nesta terça-feira a emissão, por parte do IBAMA, da licença prévia para a construção da Usina Termelétrica de Corumbá-Termopantanal.

- A concessão da licença é um passo definitivo para a consolidação de um projeto que vem sendo desenvolvido há vários anos e vai representar um novo tempo, não só para a região de fronteira do Brasil com a Bolívia, mas também para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. Eu não tenho dúvidas de que os investidores adotarão todas as providências recomendadas pelo IBAMA, o que vai resultar na concessão da licença de instalação e, posteriormente, no início das obras, tão aguardadas pela população de Corumbá e Ladário – afirmou o senador.

A Termopantanal é composta de duas unidades geradoras, uma em Corumbá, no lado brasileiro, e a outra em Puerto Suarez, na Bolívia. Cada uma delas tem capacidade para gerar 88 MW de energia, o que é suficiente para atender a atual demanda da fronteira e também dos pólos gás químico e minero-siderúrgico, que estão em fase de estudos e projeto.As usinas vão ser construídas pela MPX – empresa brasileira comandada pelo empresário Eike Batista – e a Cooperativa de Eletrificação Rural da Bolívia-CRE, que reúne milhares de cooperados da região de Santa Cruz de La Sierra, em um investimento total de US$ 100 milhões.

- É um projeto que não tem mais volta. E uma sinalização disso é que o próprio Eike Batista também dará início à implantação de uma fábrica de ferro-gusa em Corumbá - informou o senador.



LEILÃO

Delcídio adiantou que a Termopantanal vai participar, no final deste ano, do leilão de energia que o governo promoverá, através do sistema interligado brasileiro.

- Com o contrato formalizado, os investidores começam as obras de construção da térmica no início de 2006 com previsão de ativação da primeira turbina em novembro do ano que vem”, revelou.

Em relação aos cuidados com a preservação do meio ambiente pantaneiro, o senador, que nasceu em Corumbá, garantiu que os estudos técnicos foram feitos dentro do mais absoluto rigor.

- O Ibama, o Ministério do Meio Ambiente e os investidores estão seguros de que o projeto não trará impactos ambientais – afirmou De