A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e da Coordenadoria de Políticas de Combate ao Racismo, Entidades do movimento negro e lideranças indígenas, definiram os critérios de reserva de cotas para negros e índios, que estarão valendo para o próximo vestibular.
O projeto de resolução da primeira minuta do edital de alteração das normas para a realização da seleção de candidatos às vagas nos cursos de graduação da UEMS foi assinado em julho de 2003. A primeira apresentação da minuta em relação às leis 2.589, ( 26-12-2002) e 2.605 (06-01-2003), sobre a reserva de cotas para negros e índios na UEMS, propondo modificar as normas aprovadas pelos conselhos superiores da instituição, obteve 28 votos favoráveis e apenas um contra.
A reunião contou com a participação da reitora da UEMS, Leocádia Petry Lemes, e demais técnicos da UEMS, da coordenadora de Políticas de Combate ao Racismo do Governo Popular, Ana Sena, do presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos do Negro, Naércio Ferreira, vários representantes do Fórum de Entidades do Movimento Negro do Mato Grosso do Sul e diversas lideranças indígenas.
De acordo com a resolução aprovada, ficou definido que os candidatos que optarem por se inscrever pelo sistema de cotas terão suas inscrições avaliadas por comissão, composta por representantes da UEMS e militantes do movimento negro, indicados pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos dos Negros(Cedine) e pelo Fórum de Entidades do Movimento Negro, que se utilizarão do critério da observância, através de fotos, para analisar o candidato. Aqueles que não se enquadrarem nos critérios do fenótipo terão suas inscrições indeferidas e estas serão automaticamente remanejadas para a cota geral dos 70%, tendo assim o seu direito de concorrer ao vestibular, absolutamente garantido.