A defesa do prefeito afastado de Dourados, Ari Artuzi (ex-PDT), vai entrar na segunda-feira com pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Conforme o advogado Carlos Marques, a liminar deve ser avaliada em até quatro dias. A defesa justifica que não há mais necessidade de prisão porque a denúncia já chegou à justiça.

Também há um pedido no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para a revogação da prisão, mas só será avaliado no dia 19 de outubro. “Sem dúvida está muito longe e vou tentar outra alternativa”, salienta o advogado.

O pedido de liberdade para a primeira-dama Maria Artuzi já foi encaminhado ao STJ. O casal Artuzi tem duas filhas, que está sob os cuidados de familiares. “As meninas estão desesperadas”, afirma Marques.

Ameaças – Preso desde o dia primeiro de setembro, Artuzi foi transferido da 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, no bairro Carandá Bosque. Conforme a assessoria da polícia, a transferência foi motivada por ameaças de morte.

Carlos Marques relata que não foi informado do teor das ameaças e nem de que forma elas chegaram ao conhecimento da polícia. “Vi o que está na imprensa”. No novo “endereço”, que não foi revelado nem pela defesa nem pela polícia, Artuzi permanece sozinho em uma cela. Marques conta que já esteve com Artuzi após a transferência.

O Campo Grande News apurou que ele não está em presídios e que um dos lugares possíveis é a delegacia do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros), na avenida Afonso Pena.