Um decreto extinguiu quase seis mil e oitocentos cargos do quadro do funcionalismo público da União, em dois mil e oito. Os cargos, que estavam vagos, foram extintos por terem sido substituídos por outras funções ou porque já não eram mais úteis à administração pública. De acordo com a coordenadora-geral de Carreiras da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Maria Lúcia Félix, a medida era necessária para diminuir gastos com pagamento e manutenção de pessoal.

"Com a extinção desses cargos, o que você está fazendo? Está mudando um pouco aquela que é a cara da administração. Você está tirando excessos, você está colocando, digamos assim, uma iniciativa da administração, nesse tempo de crise, de mostrar, definitivamente, pra sociedade que não estamos inchando a máquina pública, pelo contrário, estamos racionalizando essa máquina".

De acordo com a coordenadora-geral de Carreiras, a idéia é simplificar o quadro da administração pública, inclusive com mudança de nomes e atribuições, já que alguns permanecem desde a década de setenta. Maria Lúcia Félix garante que a medida não prejudica nenhum servidor nem ameaça a realização de concursos públicos.

Reportagem, Luciana Cobucci