Ainda de ressaca pela derrota contra a Argentina, que custou a garantia de uma vaga olímpica no classificatório de Las Vegas, a seleção brasileira volta à quadra neste domingo, às 17h, para decidir o terceiro lugar contra Porto Rico. A não ser pelo fato de ajudar a definir as chaves da repescagem mundial, a partida tem pouco valor - e os próprios jogadores sabem disso.

- Temos esse jogo que vai ser meio de sacrifício para gente. Agora é tentar olhar para frente e ver nossos erros - reconheceu o pivô Tiago Splitter.

Lembranças ruins contra os porto-riquenhos - Como se não bastasse a obrigação de entrar em quadra, o adversário do Brasil será o seu grande algoz no torneio. Foi justamente contra os porto-riquenhos que a seleção cumpriu sua pior atuação - uma derrota dolorosa por 97 a 75 na abertura da segunda fase.

Após essa partida, começaram a aparecer rumores de crise interna no grupo. O assunto culminou com as declarações de Marquinhos, que machucou a mão, voltou ao Brasil e soltou o verbo contra o técnico Lula Ferreira. Mesmo após a derrota deste sábado, os jogadores insistiram que o grupo está fechado e não há problemas de relacionamento.

Porto Rico chegou a fazer um jogo equilibrado contra os americanos na semifinal, mas apenas durante o primeiro tempo. Do terceiro quarto em diante, os EUA deram show e garantiram a vaga com uma vitória por 135 a 91.