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De desacreditados a finalistas, Santos e Palmeiras usam armas diferentes

Uol - 03 de maio de 2015 - 12:30

Antes do começo do Paulistão, era difícil prever uma final entre Santos e Palmeiras. Apesar da grandeza e da tradição das duas equipes, suas trajetórias teriam que superar a do Corinthians de Tite e a do São Paulo vice-campeão brasileiro. Contra as expectativas, o alviverde e o alvinegro superaram os elencos mais entrosados e consolidados dos rivais e decidem, neste domingo, na Vila Belmiro, o título do Paulistão.

Os dois clubes começaram o ano em situações bem diferentes, e, por isso, seguiram caminhos e filosofias diversas para chegar à final. Com a situação financeira regularizada, o Palmeiras foi ao mercado e investiu pesado, trazendo quase um time inteiro novo. O Santos, por outro lado, vivendo grave crise financeira, apostou mais uma vez na mistura de jovens com veteranos, como Ricardo Oliveira.

Depois de escapar por pouco do rebaixamento no Brasileirão 2014 – curiosamente, uma vitória do Santos sobre o Vitória-BA, na última rodada, ajudou a garantir a permanência – o alviverde encontrou seu rumo fora de campo. Com o Allianz Parque, teve renda bruta superior a R$ 20 milhões; encontrou um patrocinador máster e viu seu programa de sócio-torcedor, o Avanti, se tornar o segundo maior do Brasil.

Dentro de campo, isso refletiu em um time mais forte do que o do ano passado, mas ainda desentrosado; as principais armas são reforços contratados em janeiro, casos de Dudu, Rafael Marques, Robinho, Cleiton Xavier e Leandro Pereira. A eles se junta Valdivia, recuperado após ficar de fora da primeira partida da final, no domingo passado.

Enquanto isso, o Santos perdeu jogadores na Justiça por falta de pagamento de salários – dois deles, Aranha e Arouca, foram para o Palmeiras. Sem patrocinador máster há três anos, o alvinegro ainda sofre ações na Justiça de outros atletas, como Leandro Damião, emprestado ao Cruzeiro. A principal contratação da temporada foi Ricardo Oliveira, que aceitou vir com um salário baixo, em uma aposta de risco – é o artilheiro e premiado melhor jogador do campeonato pela Federação Paulista.

Além do centroavante, o clube da Baixada também contou com ótimas atuações de seus jovens, como o zagueiro Gustavo Henrique, Geuvânio e Lucas Lima. Mesmo com a crise financeira, Robinho, um dos mais experientes do elenco, aceitou permanecer e disputar o Paulista.

As duas filosofias se encontram mais uma vez no domingo, para decidir de forma definitiva o título do Paulistão. Depois de vencer o primeiro jogo por 1 a 0 no Allianz Parque, o Palmeiras joga pelo empate na Vila Belmiro.

Como ocorreu na preparação para a primeira partida, os treinadores Oswaldo de Oliveira e Marcelo Fernandes voltaram esconder suas escalações. No alviverde, Arouca é dúvida, com uma lesão na coxa; Valdivia está à disposição, mas o Oswaldo não confirmou se será titular.

No Santos, Robinho também está recuperado e vai para o jogo, mas pode não estar suspenso fisicamente. Na defesa, Gustavo Henrique e Werley voltam a ficar às disposição.

FICHA TÉCNICA
SANTOS X PALMEIRAS

Data/horário: 3/5/2015 - 16h
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Alex Ang Ribeiro

SANTOS
Vladimir; Victor Ferraz, Gustavo Henrique (Werley), David Braz e Chiquinho; Valencia (Lucas Otávio), Renato e Lucas Lima; Geuvânio, Robinho e Ricardo Oliveira. Técnico: Marcelo Fernandes.

PALMEIRAS
Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos, Vitor Hugo e Zé Roberto; Gabriel, Robinho, Rafael Marques, Valdivia e Dudu; Leandro Pereira. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

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