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Geral

De cada 5 deputados, um já trocou de partido este ano

Graciliano Rocha - Campo Grande News - 21 de setembro de 2007 - 13:35

A fidelidade partidária parece não andar em alta na Assembléia Legislativa. Um em cada cinco deputados estaduais de Mato Grosso do Sul fechará o mês de setembro em legendas diferentes daquelas pelas quais pediram votos ao eleitor em 2006. as mudanças de partidos obedecem a lógicas que vão do projeto eleitoral imediato à da busca por proximidade com o governador André Puccinelli (PMDB).

Na próxima semana deverão trocar de partido Ari Artuzi (PMDB) e José Ivan de Almeida, o Coronel Ivan (PSB). Artuzi vai se filiar ao PDT na segunda-feira com a promessa de que terá legenda para disputar a eleição para a prefeitura de Dourados. Artuzi saiu do PMDB indignado com a filiação, em agosto, do deputado federal Geraldo Resende, seu adversário na luta pela candidatura a prefeito.

Já Coronel Ivan trocará o minúsculo PSB pelo PR. O deputado, suspeito de chefiar uma quadrilha de jogo ilegal, deixará o isolamento de ser o único parlamentar do PSB para gravitar na órbita de influência de um dos deputados mais influentes da Assembléia, Londres Machado.

O troca-troca partidário distorceu o tamanho das bancadas que saíram das urnas. O PMDB, partido do governador, elegeu sete, passou a ter oito e agora volta a ter sete deputados. O ganho numérico com a filiação de Maurício Picarelli, que pulou fora do PTB em janeiro, foi corrigido pela saída de Artuzi.

O partido que mais engordou foi o PSDB. A bancada dobrou de tamanho. Os tucanos elegeram somente Reinaldo Azambuja e Dione Hashioka em 2006, mas em 2007 receberam Professor Rinaldo (ex-PT do B) e Márcio Fernandes (ex-PRTB). Os dois partidos nanicos, assim como o PSB de Ivan, foram varridos da Assembléia.

Com quatro deputados cada, PDT e PR formarão um bloco de oito – um terço da Casa. O PT, única oposição na Assembléia, continua com os quatro deputados que elegeu em 2006.

Outro que não tem mais representação na Assembléia é o PTB. O partido, comandado pelo suplente de senador Antônio João Hugo Rodrigues, adversário de Puccinelli, queria um comportamento oposicionista na Assembléia. Picarelli, o único eleito, não topou. Abrigou-se no partido do governador.

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