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Dagoberto acredita na recuperação do preço da arroba

Aline dos Santos - Campo Grande News - 01 de novembro de 2005 - 20:12

O secretário de Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira, acredita que normativa publicada nesta terça-feira pelo Ministério da Agricultura, que liberou o trânsito de gado em pé de Mato Grosso do Sul e Paraná, com exceção das áreas com foco ou suspeita de febre aftosa, para outros Estados, vai repercutir no preço da arroba.

“Hoje o resultado já foi positivo; os frigoríficos começaram o dia pagando R$ 46 a arroba e depois já estava em R$ 52. Acredito que o valor vai chegar a R$ 57, o qual era praticado antes da descoberta dos focos de aftosa”, salienta.

Dagoberto afirmou, em entrevista coletiva na Embrapa Gado de Corte, onde foi iniciado a 3ª etapa da vacinação contra a aftosa, que com a aceitação do mercado nacional em cerca de seis meses as exportações de carne possam ser reiniciadas.

Para o secretário, mesmo com o foco de febre aftosa, a supressão de uma etapa da vacinação, a de fevereiro, será mantida. “Não vou mudar porque o gado, que trouxe o foco, não era daqui”, justifica Dagoberto, que negou a existência de novo focos de aftosa.

Ele ainda explicou que o pagamento das indenizações para a proprietária da fazenda Vezozzo, em Eldorado, onde foram abatidos 529 animais, deve ser liberado na sexta-feira. “Vamos pagar o valor de mercado. Outra preocupação é fazer a indenização de forma rápida para conquistar a confiança do produtor, e estimular que ele continue alertando sobre o surgimento de possíveis novos focos”, ressalta.

A etapa de vacinação vai até o dia 30 de novembro. “No planalto são os animais de mamando a caducando. No Pantanal será concluído o ciclo de vacinação”, informa o diretor da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), José Cavalléro. “Estamos disponibilizando 450 mil doses da vacina para animais de assentamentos, periferia e aldeias indígenas”.

Os municípios de Eldorado, Japorã, onde há focos, e Iguatemi, Itaquiraí e Mundo Novo, foram excluídos da vacinação. Será feito um inquérito soroepidemiológico nas propriedades envolvidas no raio de 25 km dos focos, como investigação complementar

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