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CUT e Força Sindical criticam a manutenção dos juros

Paulo Montoia/ABr - 16 de junho de 2005 - 09:09

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical emitiram na noite de ontem (15) notas assinadas por seus presidentes, Luiz Marinho e Paulo Pereira da Silva, respectivamente, em que criticam a decisão do Comitê de Política Monetária de manter a Taxa Selic em 19,75% ano.

"A decisão do Copom, de manter a taxa básica de juros em 19,75% ao ano, só não é pior que sua elevação. O Brasil precisa de uma agenda positiva. E a queda da taxa de juros seria uma boa notícia nessa direção", diz em sua abertura a nota da CUT. "Insistimos na mudança da política econômica, que pode começar pela redução da taxa básica de juros mas que deve ir além, combinando a fixação de metas de inflação e de superávit primário realistas, liberando recursos para investimentos sociais, infra-estrutura e permitindo um choque de produção".

"A decisão de hoje, no entanto, tem um agravante. Ela se dá em um cenário político conturbado. É momento oportuno para, além de reiterar a defesa de outro modelo econômico, afirmar: somos visceralmente contra a corrupção e defendemos a punição daqueles que investigações sérias venham a comprovar culpados. Mas somos igualmente contrários ao viés golpista de setores que nos últimos dias querem se fazer passar por paladinos da lisura e da honradez", conclui o texto.

A Força Sindical define como "extremamente prejudicial ao país a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter a taxa de juros em 19,75%. Essa medida mostra claramente a opção da equipe econômica do atual governo, amparada por insensíveis tecnocratas, de continuar privilegiando os especuladores, deixando em segundo plano a produção e a geração de novos empregos".

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