O ministro da Educação, Tarso Genro, homologa na próxima semana parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) autorizando as Escolas Agrotécnicas e as Técnicas federais a oferecerem cursos de nível superior.

“O que a gente está fazendo, é abrir cada vez mais oportunidade para que outras instituições também possam fazer essa oferta”, explicou o diretor de Políticas e Articulação Institucional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), Getúlio Marques,

De imediato 36 escolas agrotécnicas, instaladas principalmente no interior do país, poderão oferecer os cursos, com a realização de vestibular. As escolas técnicas federais, que ainda não se transformaram em Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), nove ao todo, também estão em condições de abrir cursos superiores. “Nessas escolas existe infra-estrutura, laboratório, pesquisadores, mestres e doutores, e nós não tínhamos a oportunidade de oferecer o ensino superior”.

O professor disse que a decisão vem em boa hora, uma vez que permite às escolas federais agrotécnicas um direito já conquistado pelos Cefets desde 1978. Os primeiros Cefets a oferecerem os cursos superiores foram o do Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Maranhão. Hoje são 34 centros que oferecem cursos superiores desde, quando todas as escolas técnicas foram transformadas em Cefets.

“É um processo de verticalização. Queremos ter desde os cursos de formação inicial, cursos técnicos de nível médio, até cursos superiores, inclusive a pós-graduação”, explicou o professor.


02/10/2004

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