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Curso sobre boas práticas capacita profissionais em MS

Famasul Notícias - 25 de julho de 2005 - 16:56

Criar boas práticas na pecuária de corte em Mato Grosso do Sul e reverter o quadro atual utilizando-se técnicas de gestão adequadas foi o objetivo do primeiro curso que aconteceu durante toda a semana passada na Casa Rural.

Por meio do programa, engenheiros-agrônomos, médicos-veterinários e zootecnistas, profissionais habilitados do setor, irão multiplicar e fazer com que as práticas recomendadas por meio do curso cheguem às fazendas, profissionalizando assim a atividade para que o pecuarista produza carne e couro de qualidade.

Esta foi a proposta na parceria do SENAR-AR/MS, Embrapa Gado de Corte, a Câmara Setorial da Bovinocultura e Bulbalinocultura de Mato Grosso do Sul e a Secretaria de Estado de Produção e Turismo (Seprotur), isto é, desenvolver, por meio do programa, a área rural para que os produtores colham os resultados de seu trabalho da melhor maneira possível. Isto significa que, aumentando-se o valor da produção, confirma-se a capacidade da região.

Para a zootecnista Daniela Maciel de Campos Barbosa, 28 anos, o curso possibilitou oferecer uma ferramenta a mais para o produtor, “porque a tecnologia não é cara, é necessário aprender a usá-la, é uma cerca errada, malfeita, pequenas coisas que fazem a diferença na fazenda, que já se pode chamar de tecnologia e faz a diferença no produto final”.

Já Marcelo Sanfelice Simei, 23 anos, médico-veterinário, destacou que se aumentando a produtividade melhora-se também a qualidade de vida, porque “ao passar para os produtores rurais novas técnicas de produção de maneira simples, isto faz com que se aumente a produção e se diminuam os custos”.

E Carlos Eduardo Faker, 24 anos, médico-veterinário, complementa: “O mercado externo está exigindo, cada vez mais, boas práticas agropecuárias e a idéia do multiplicador é um caminho para que se possa atingir o maior número de pessoas capacitadas para o meio rural”. “Buscar o aprimoramento técnico que é o intuito deste programa”, complementa.

Conforme a economista Adriana Mascarenhas, programas como este trazem benefícios tanto para quem produz quanto para quem compra. “São investimentos em longo prazo que trazem retorno financeiro. Só que é preciso paciência. O grande ganho do Programa, é claro, está na questão da segurança alimentar, primordial para que os alimentos brasileiros ganhem mercado também no primeiro mundo”, comenta.

Autor:
Correio do Estado-Rural

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