Com a proximidade das eleições, os “piratas de computador” estão intensificando o uso do nome da Justiça Eleitoral para disseminar, através de correspondências eletrônicas (e-mail) mentirosas, programas criminosos que capturam senhas e outras informações sigilosas de usuários desavisados da internet.

O último e-mail dessa natureza que circula pela grande rede de computadores informa que o local de votação do eleitor mudou, oferecendo o acesso a uma falsa lista de locais de votação que, na verdade, trata-se de um programa espião utilizado para capturar informações sigilosas do usuário, como sua senha de banco.

As mensagens recentes utilizam termos de uso comum da Justiça Eleitoral, mas inovam em terminologias que não fazem parte da rotina de uma eleição. A última série de e-mails, enviados até mesmo para funcionários da própria Justiça Eleitoral, utiliza o termo “ponto eleitoral democrático” para envolver o eleitor e atrair sua atenção.

As correspondências eletrônicas falsas, que utilizam o prestigio de grandes instituições, estão sendo muito usadas nos crimes eletrônicos e, com o passar do tempo, vêm sendo aprimoradas, incorporando quase sempre a identidade visual da instituição indevidamente utilizada, que muitas vezes nem toma conhecimento do uso criminoso do seu nome.