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CRM repudia agressões contra médicos em Postos de Saúde

Campo Grande News/ Denis Matos - 18 de fevereiro de 2010 - 13:41

O CRM-MS (Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso do Sul) divulgou nota em que repudia os atos de violência e agressão contra os trabalhadores de saúde, médicos e não médicos, ocorridas nestes dois primeiros meses do ano. Foram registrados três casos nos postos de saúde da Capital.

O último caso registrado aconteceu nesta madrugada, no posto de saúde do Nova Bahia, quando dois homens agrediram com socos no rosto um médico de 35 anos. Após avaliar o rapaz, o médico pediu que os familiares fizessem o registro na recepção. Enquanto estava na enfermaria, os dois homens, que são irmãos, começaram as agressões contra o plantonista.

No último dia 22 de janeiro, funcionários da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida viveram momentos de pânico após dezenas de pacientes ficarem revoltados com a demora no atendimento e decidirem invadir as salas ocupadas pelos médicos.

Segundo um funcionário da unidade, após a inauguração, os incidentes se tornaram freqüente no local, com médicos sendo ameaçados ou agredidos por pacientes. A unidade é o centro das agressões e tumultos, sendo o último ocorrido na madrugada do dia 12 de fevereiro.

Problema – O CRM diz que durante vistoria nos prontos-socorros da cidade, em 2008 e 2009, constatou que o quadro se repete nas unidades de saúde, onde também acontece a superlotação e as condições de trabalho insatisfatórias.

Na nota, é dito que faltam profissionais nas unidades e os que se propõem a trabalhar não têm condições estruturais adequadas para o bom atendimento. O órgão, que representa 3,5 mil médicos no Estado, espera que sejam feitas contratações de mais médicos e que sejam garantidas as condições dignas de trabalho e segurança.

“O médico, hoje, faz parte deste contexto sombrio em que se encontra a saúde pública, do qual todos somos vítimas. A população que depende do atendimento público é ainda mais vitimizada e deve ser respeitada”, finaliza a nota.



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