Geral
Crise leva municípios a cortar verbas da saúde e da educação
Estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) colocou no papel o que muitos já tem percebido há algum tempo. Os municípios têm sido severamente afetados pela crise econômica. Das 79 prefeituras de Mato Grosso do Sul, a CNM ouviu 58, todas elas responderam que sim, estão sofrendo os efeitos da crise econômica.
Na área da educação, 72,4% das administrações admitem sofrer os efeitos da retração, e na área da saúde, 79,3% alegam prejuízos com a crise.
Das 42 prefeituras de Mato Grosso do Sul que dizem ter problemas na área da educação por causa da crise, a maioria delas queixa-se, sobretudo, das dificuldades para o transporte escolar (28) e falta de recursos para bancar o piso federal dos professores (22).
Há 13 municípios em que a falta de merenda escolar é a maior reclamação, e em outros seis, o principal problema causado pela crise econômica relacionado à educação é o fechamento de escolas.
Na saúde, o efeito mais recorrente pelas dificuldades financeiras da prefeitura são a falta de remédios, queixa de 31 prefeituras.
*Leia reportagem, de Eduardo Miranda, na edição deste domingo (29) do jornal Correio do Estado.