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Geral

Crise da agropecuária derruba saldo de empregos em MS

Aline Rocha/Campo Grande News - 20 de julho de 2005 - 09:17

Mato Grosso do Sul registrou o 2º pior saldo de novas contratações do País. Com apenas 221 novos empregos criados, e o primeiro lugar com menor índice foi do Amapá, com 212 novos postos. Conforme dados divulgados hoje pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho, a agropecuária, frequentemente a principal geradora de emprego, teve saldo negativo de 645 vagas. A crise no setor derrubou o saldo no Estado. No acumulado do ano, o setor tem saldo positivo de 3.568 postos. Se comparado com o mês de junho do ano passado, 2005 ficou bem abaixo do resultado em junho de 2004, que teve índice positivo, com 1.451 novos postos.
O melhor resultado foi do setor de indústria de transformação, com saldo de 509 novos postos. De acordo com o levantamento, no mês de junho no Estado foram 13.785 trabalhadores admitidos e a demissão de 13.567 pessoas no período. No mês, foram geradas 3.483 novas vagas através da carteira assinada.
No acumulado do semestre foram admitidos 91.817, demitidos 79.956 , com um saldo de 11.861 novos postos. Se comparado com o ano passado, o semestre apresentou um déficit de 42%. No semestre deste ano o saldo é de 11 mil novos postos, enquanto que no mesmo período do ano passado eram 19 mil.
No País, segundo o Caged, o nível de emprego formal cresceu pelo sexto mês consecutivo. Em junho, foi registrado o segundo melhor resultado, para esse mês, em toda a série histórica, com o saldo líquido de 195.536 postos celetistas (+0,77%). O primeiro ocorreu em 2004, quando se verificou o incremento de 207.895 postos de trabalho.
O primeiro semestre de 2005 contabilizou no Brasil um incremento de 966.303 de empregos com carteira assinada (+3,92%), constituindo, também, no segundo melhor saldo para o período. Destacaram-se, no primeiro semestre deste ano, o setor Serviços, com o acréscimo de 351.120 postos, a Indústria de Transformação, ao criar 194.039 oportunidades de trabalho, e a Agricultura, com a abertura de 187.493 ocupações celetistas. Nos últimos 12 meses, verificou-se a criação de 1.454.923 vagas formais (+6,02%).

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