Geral
Criatividade Uma ferramenta para a obtenção de riqueza
Nos meus cursos e seminários, muitas pessoas me dizem que não ganho mais dinheiro porque não sou criativo ou o cara é um gênio, tudo o que ele cria vira ouro, olha essa música, o cara devia estar doido quando a criou. Isto é, as pessoas idolatram as pessoas criativas, as invejam, queriam ser como elas, mas no fundo não procuram ser criativas, bloqueiam os processos, se apegam a normas e crenças, estabelecem regras e procedimentos, mas no fundo, gostariam de ser criativas.
Vamos primeiro estabelecer o que é criatividade: criatividade não é um estalo, não é fruto de uma bebedeira ou de algo injetado ou inalado pelo nosso corpo, não é algo que se vende na farmácia e nem algo disponível a poucos merecedores. Criatividade é um diferencial humano que vai minguando conforme avançamos na curva de ensino. Nascemos criativos e curiosos, mas as regras, padrões e represálias isto não vai funcionar, para de ser bobo vão diminuindo o nosso Leonardo Da Vinci (não foi só grande pintor, mas inventor, poeta, cientista e biólogo) interior. Nas escolas aprendemos a pensar de forma linear, a buscar sempre uma solução correta, sem erros, baseado no que já existe e funciona comprovadamente, sem falar nos prazos apertados e outros fatores que não deixam sobrar tempo nem para respirar direito, quanto mais ser criativo. Empresas investem em cursos e treinamentos de criatividade para seus funcionários, mas os colocam em cubículos sem janelas para trabalhar, obrigam a preencher formulários de procedimento, burocracia, frases como isso não vai dar certo, e por aí vai. Então, como fazer para ter uma idéia criativa em um ambiente NÂO criativo?
A solução, eu diria, seria sempre se manter criativo. Conforme citei no início desse artigo, criatividade não é algo do tipo liga/desliga. Ou somos criativos por dentro, de fábrica ou não somos criativos. Pergunte a pessoas que trabalham com a criatividade se elas são muito diferentes fora do ambiente de trabalho ou em casa, por exemplo. Como diria o brilhante Abraham Maslow, O homem criativo não é o homem comum ao qual se acrescentou algo; o homem criativo é o homem comum que NADA se tirou. A criatividade também serve não só para quem tem dinheiro, serve também para quem não tem dinheiro, que está atolado em dívidas e procura uma saída para sair do estado devedor, que tanto atrapalha não só o nosso sono, mas também o nosso pleno desenvolvimento pessoal e financeiro. O excesso de foco, a mania de acharmos que só existe a solução A ou B para a solução de um problema pode levar apenas a uma solução, e com certeza nem sempre é a melhor solução para aquele problema específico. A criatividade é uma excelente arma para quem busca um novo negócio, um novo produto. Quantas vezes você já não disse a famosa frase Por que não pensei nisso antes?
Para quem deseja ser criativo, uma boa notícia: o simples ato de querer ser já é uma excelente abertura de aceitação. A isso chamamos de disposição favorável. Mas assim como na nossa vida financeira, mas basta ter apenas disposição para ler sobre dinheiro e continuar com gastos desenfreados, sempre no limite do cartão de crédito ou do cheque especial. Tem que partir para a ação! O trabalho da MoneyFit é exatamente esse: trabalhar de dentro para fora. A verdadeira mudança deve ser aquela que vem de dentro, com vontade. De nada adianta fazer atividades criativas, e continuar sendo a mesma pessoa presa a normas e regras. A quem estiver disposto a mudar, quem sabe a próxima grande invenção ou a idéia empreendedora do ano não possa sair da sua garagem?
*Antonio De Julio Instrutor do método CriaFIT do MoneyFIT, investidor profissional, consultor especializado em finanças pessoais, palestrante e coach. É conselheiro da Associação Comercial de São Paulo (distrital Butantã) e um dos autores do livro Por Dentro da Bolsa de Valores (editora Urbana). www.moneyfit.com.br