A cotação do dólar encerrou a trajetória de queda iniciada há quatro sessões e encerrou a quinta-feira com valorização de 0,73%, cotada a R$ 2,193. Conforme a agência Reuters, em duas ocasiões o Banco Central interviu no mercado, realizando leilões de contratos de swap cambial reverso (compras futuras, o que não era realizado desde abril) e de compra direta de dólares. Na primeira modalidade foram vendidos 28,5 mil contratos, movimentando US$ 1,35 bilhão, para serem usados na rolagem dos contratos de swap que vencem em 1º de agosto. À tarde, em seu leilão de compra, foram aceitas apenas três propostas, com taxa de corte a R$ 2,192.

A alta já era aguardada por analistas, que informaram ser comum devido ao “assentamento” de situações – com o corte de meio ponto percentual na Selic e a posição do Federal Reserve dos Estados Unidos, que demonstra preocupação com a inflação e o crescimento da economia naquele país. Colaborou para a alta a divulgação do superávit em conta corrente do Brasil, que ficou em US$ 640 milhões – ante a previsão de US$ 1,4 bilhão.