Com 21.731 hectares plantados e produção de 79,86 mil toneladas, o município de Costa Rica, MS, foi o décimo maior produtor de algodão herbáceo no Brasil durante a safra 2005, segundo o estudo Produção Agrícola Municipal - Cereais, Leguminosas e Oleaginosas do IBGE (Instituto brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo os dados, dos dez maiores produtores nacionais de algodão, apenas nos dois municípios da Bahia houve crescimento de produção, no maior produtor do país, São Desidério (BA) com produção de 363,03 mil toneladas, crescimento de 16,21% e em Barreiras (BA), 6,61%. Nos restantes, Costa Rica foi o que teve menor redução, de apenas 0,90% e a produção do município que representa 2,18% da produção nacional, faturou R$ 74,53 milhões em 2005. Da lista, sete municípios são do Mato Grosso que é o maior produtor nacional.

A produção nacional de algodão herbáceo em caroço tenha caí 3,5% em 2005 (totalizando 3,66 milhões de toneladas). A Bahia, segundo maior estado produtor (822,4 mil toneladas ou 22,4% do total), que registrou aumento de 16,8% na sua safra, devem-se ao deslocamento do produto para o Oeste do estado, que tem condições climáticas propícias ao cultivo e é beneficiado, desde 2001, pelo Proalba (Programa de Incentivo à Cultura no Cerrado Baiano), do governo estadual. O município de São Desidério (BA) era o quinto lugar no ranking nacional de produção de algodão herbáceo em 2004.

Apesar da redução de 10,7% em relação à safra de 2004, Mato Grosso continua sendo o maior produtor nacional com 1,68 milhão de toneladas. No estado encontram-se 20 municípios dos 35 maiores produtores de algodão do Brasil.

Em relação às demais lavouras, segundo os dados divulgados , pelo segundo ano consecutivo, as condições climáticas desfavoráveis – especificamente a falta de chuvas - foram fundamentais para a queda na produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas, a qual, no ano de 2005, foi de 112,697 milhões de toneladas, 5,2% menor que a de 2004 e 9,1% menor que a de 2003, ano da maior safra nacional (124,285 milhões de toneladas). A redução foi puxada principalmente pelo milho (-6,6 milhões de toneladas ou –15,9%) e pelo trigo (-1,1 milhão de toneladas ou –19,9%).

Em nível municipal, os maiores produtores dos principais grãos foram os seguintes: Sorriso (MT) para a soja; Lucas do Rio Verde (MT) para o milho; Assis Chateaubriand (PR) para o trigo; Cristalina (GO) para o feijão; Santa Vitória do Palmar (RS) para o arroz; São Desidério (BA) para o algodão herbáceo; Lapão (BA) para a mamona; e Rio Verde (GO) para o sorgo.

Mato Grosso foi o estado que mais contribuiu para a produção nacional (22,4%). É o maior produtor do Brasil em soja, algodão herbáceo e girassol e, além de ter expandido a área plantada com essas culturas, também investiu em produtos novos, como o amendoim, em relação ao qual passou a ocupar a terceira colocação no ranking nacional. A soja ainda é a cultura com maior importância no estado, respondendo por 70,0% da safra e 53,6% do valor da produção.

O Paraná vem em segundo lugar no ranking da produção nacional (19,6%). É o maior produtor de milho, trigo, aveia e triticale e também merece destaque em relação à soja e ao feijão, nos quais ocupa a segunda colocação. A utilização de tecnologias como o uso do plantio direto e rotação de culturas e o clima favorecem o plantio de lavouras de verão e de inverno em uma mesma área.

O Rio Grande do Sul, que possui condições semelhantes às do Paraná, tem sofrido nos últimos dois anos com a falta de chuvas nas suas culturas de verão. Ainda assim, foi o terceiro estado que mais contribuiu para a produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas.

Mato Grosso é o principal produtor de soja (35% do total). Em seguida, aparecem Paraná (19%), Goiás (14%), Mato Grosso do Sul (7%), Minas Gerais (6%), Rio Grande do Sul e Bahia (com 5% cada um), São Paulo (3%), Maranhão (2%) e os demais estados produtores (5%).


É um município do Mato Grosso, Lucas do Rio Verde, que também lidera na produção de milho, que totalizou, no país, 35,134 milhões de toneladas, uma queda de 15,9% em relação a 2004. A área colhida foi de 11,55 milhões de hectares, e o rendimento médio, de 3.039 kg/ha. A região Sul teve a maior participação na produção nacional do milho de 1ª safra. No caso da 2ª safra, a liderança foi do Centro-Oeste.

Entre os estados, o Paraná é o primeiro na produção do cereal (8,57 milhões de toneladas). Em seguida, vêm Minas Gerais (6,24 milhões de toneladas); São Paulo (4,09 milhões de toneladas); Mato Grosso (3,50 milhões de toneladas); Goiás (2,85 milhões de toneladas); Santa Catarina (2,69 milhões de toneladas); Bahia (1,61 milhão de toneladas); Rio Grande do Sul (1,48 milhão de toneladas) e Mato Grosso do Sul (1,29 milhão de toneladas).

Um total de 5.314 municípios brasileiros informa o plantio do milho; é o produto de maior abrangência nacional.




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