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Costa Rica: condenado acusado de matar mulher
homem acusado de matar estrangulada a própria esposa, Célia Maria de Paulo foi julgado nesta sexta-feira (01) e condenado a 15 anos de reclusão em regime fechado e dez dias multa por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O corpo de jurados que condenou o réu, Ronair Luís de Paula, 35 anos foi composto por 04 homens e 03 mulheres, quatro testemunhas foram ouvidas e por volta das 16h o juiz presidente do júri, Walter Arthur Alge Netto leu a sentença.
O advogado Lourival Marcolino Claro, o Xá trabalhou na defesa do réu e sustentou a teses que ele estava sendo ameaçado, uma vez que a vítima ameaçava tornar público a opção sexual do réu.
Já o promotor de justiça, George Cássio Abbud sustentou a tese que o crime foi praticado com a finalidade de o réu se livrar do pagamento de pensão alimentícia que a vítima pretendia reivindicar judicialmente, uma vez que a vítima se preparava para ingressar com ação de investigação de paternidade da filha do casal de 15 anos.
O advogado Xá informou ao Hora da Notícia que não irá interpor recurso visando diminuir a pena. Ele está preso na cadeia pública de Costa Rica desde o dia 14, de Maio de 2011.
O promotor destacou o trabalho do delegado de polícia Cleverson Alves dos Santos que acompanha a sessão e destacou a competência do policial e da sua equipe na elucidação de crimes. E um orgulho ter um profissional desse quilate, disse George Cássio.
Os acadêmicos do curso de administração da Faculdade de Costa Rica (Fecra) assistiram ao júri.
O crime:
O crime aconteceu no dia 10 de maio de 2.011, Célia tina na época 35 anos. Os motivos alegados pelo acusado para matar a companheira foi para evitar o pagamento de pensão alimentícia uma vez que os dois tinham em comum a filha de 15 anos de idade. A esposa havia procurado a defensoria pública para ajuizar uma ação de investigação de paternidade com o objetivo de requere a pensão.
De acordo com o depoimento de Ronair o relacionamento do casal passou a ser permeado por brigas e discussão, segundo ele havia determinado que Célia saísse de sua casa. Foi quando ela informou a ele que havia procurado a defensoria pública para ajuizar uma ação de investigação de paternidade da filha para pedir o pagamento de pensão alimentícia.
No dia do crime (10 de maio) Célia tinha audiência marcada no Fórum da Comarca para tratar de assunto referente à ação de investigação de paternidade com o objetivo de requere a pensão.
O acusado contou que no dia do crime ela o agrediu, ele a empurrou contra a parede da casa onde moravam, em seguida ele a jogou no chão, subiu em cima e colocou as duas mãos sobre o pescoço e a estrangulou. Nesse momento segundo ele a mulher conseguiu provocar arranhões no seu pescoço. Ainda de acordo com ele toda a cena do crime ocorreu no corredor da residência localizada na rua Amazonas, no bairro Sonho Meu II.
Em seguida após ter matado a mulher ele arrastou o corpo pelos braços e colocou no porta-malas do veículo Siena placa HSY 9825 que ele já havia colocado na garagem da casa.
Segundo ele matou para não pagar pensão à filha, eu queria largar dela, mas ela não queria sair de casa, disse.
Depois de se livrar do corpo na plantação de algodão, já na volta para a cidade de Costa Rica o autor ao passar pelo posto de combustível que fica localizado na rotatória em Chapadão do Sul, jogou fora os dois chips do telefone celular e os chinelos da vítima. Ainda na volta na rodovia MS 306, a uns 40 km de Costa Rica ele jogou a bolsa usada por ela na lateral da rodovia.
Retornou á residência e colocou todos os documentos pessoais da mulher em uma bacia, queimou e jogou as cinzas no fundo do quintal.
Tomou banho e se dirigiu a uma agência bancaria, sacou uma determinada quantia em dinheiro da conta da vítima e depositou em sua conta pessoal.
Noticia de autoria do site Hora da Notícia, de Costa Rica