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Geral

Correios propõe aumento salarial de 17,75%

Eber Benjamim Santos Arruda - 30 de agosto de 2004 - 14:24

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), apresentou nova proposta de reajuste salarial para seus funcionários. O índice proposto é de 17,75%, para aproximadamente 90% dos funcionários. Os outros 10% receberiam 12%. A proposta da empresa é a seguinte: aumento de 6,81% (correspondente a 100% do IPCA - Índice de Preços ao Consumidor) com reposição integral das perdas do período entre 01/08/03 a 31/07/04 para todos os funcionários; concessão de progressão funcional (5% de aumento) para os empregados admitidos até 31/07/2004; concessão de progressão funcional (5%), com vigência a partir de 01/03/05, para os admitidos até 01/03/02. Considerando a reposição integral do IPCA mais o impacto das progressões funcionais nos salários, 90% da categoria terá reajuste salarial de 17,75%.

ECT aumenta também os valores do ticket alimentação e da cesta básica - Além do aumento salarial proposto, a ECT propõe reajuste no ticket alimentação de R$ 12,00 para R$ 13,00. Isso totaliza R$ 351,00 mensais para funcionários que recebem 27 tickets (trabalham aos sábados) e de R$ 299,00 para os que recebem 23 tickets (não trabalham aos sábados). Já o valor da Cesta-Básica (paga na forma de Vale) terá reajuste de 20%, passando de R$ 60,00 para R$ 72,00.

Outros benefícios - Pela proposta, a Gratificação de Quebra de Caixa passa para R$ 87,45 (agências sem Banco Postal) e R$ 116,60 (agências com Banco Postal), com reajuste de 10%. O Reembolso Creche passa para R$ 264,00 mensais, com reajuste de 20%. Já o Auxílio para filhos dependentes de cuidados especiais vai para R$ 420,00 mensais, com reajuste de 20%, admitindo-se o reembolso de valores maiores, devidamente comprovados. Além disso a empresa garante os demais benefícios, inclusive Assistência Médica para os pais, mães e aposentados, conforme os critérios em vigor.

Correios adota política de recomposição dos salários - De acordo com o Assessor de Relações Sindicais dos Correios de Mato Grosso do Sul, Alcione Diogo de Souza, o aumento proposto pela ECT "pelo segundo ano consecutivo trás uma reposição real da perdas acumuladas na era FHC. No ano passado o aumento chegou a 22%, repondo a inflação do período mais uma recomposição das perdas. Este ano a empresa aponta novamente para isso: repor a inflação integral mais um aumento como reposição das perdas. Isso mostra uma diferença clara com o governo passado, quando sequer a inflação do período era repassada para os salários. É preciso destacar também o aumento de 20% no ticket-refeição e no valor da cesta-básica. Podemos afirmar que hoje os Correios têm uma política de reposição das perdas salariais. Qual categoria conseguiu nos últimos dois anos uma reposição como a conseguida pelos trabalhadores dos Correios?", pergunta.

Sobre a possibilidade de greve, levantada pelo sindicato, Alcione diz que "trata-se de um direito constitucional, legal, dos trabalhadores. Mas vemos a clara possibilidade da assinatura do acordo. Greve é sempre um último recurso, quando estão fechadas as portas das negociações, o que não é o caso. Quem tinha postura intransigente e tratava as questões trabalhistas como caso de polícia era a gestão passada", afirma.



Assessoria de Comunicação dos Correios/MS

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