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Geral

Corregedoria encontra munições de fuzil e armas em casa de sargento

Viviane Oliveira e Luana Rodrigues, Campo Grande News - 03 de dezembro de 2015 - 13:17

Durante operação Pampas, a corregedoria da Polícia Militar encontrou munições de fuzil 762 e armas na casa de um sargento da Polícia Militar, no Bairro Estrela do Sul, em Campo Grande. Policiais são alvo da ação de combate a venda de armas e munições, que foi desencadeada na manhã de hoje (3), em São Gabriel do Oeste e Campo Grande. No total, cinco policiais foram presos, a maioria na cidade do interior. A informação foi repassada durante coletiva de imprensa na Corregedoria Geral da Polícia Militar.

Conforme o coronel da corregedoria, Washington Geraldo Francisco Oliveira, a operação foi deflagada com objetivo de fazer conduções coercitiva de policiais militares e outras pessoas, como empresários, que são acusados de envolvimento com tráfico de armas e munições. A polícia ainda investiga como funcionava o esquema, se os policiais compravam o armamento forma direta, receptavam, interceptavam ou se facilitavam a entrada de armas no país. A operação ainda continua na cidade de São Gabriel do oeste e ainda não tem o número fechado de detidos.

O corregedor explica que os policias passaram a ser investigados há 50 dias, após denúncia anônima por escrito. “São Gabriel do Oeste é rota para o tráfico, tanto de arma, quanto de entorpecente, que vem do Paraguai. As armas são enviadas, geralmente, para os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo”, diz.

Conforme Washington foi apreendia uma quantidade grande de munição na residência do sargento e número de armas não foi divulgado. No total, 25 policiais estão envolvidos na operação. Os policiais suspeitos serão ouvidos e devem ser encaminhados para o Presídio Militar de Campo Grande. Eles vão responder processos e se condenados serão expulsos da corporação. “Também será aberto conselho de disciplina para avaliar a conduta desses militares”.

Se comprovado que os policiais agiam juntos, eles podem responder ainda por formação de quadrilha. A corregedoria também investiga se há envolvimento de policiais civis.

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