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Coronel Ivan nega crime e critica divulgação de escuta
O deputado estadual José Ivan de Almeida (PSB), o coronel Ivan, divulgou a nota prometida por sua assessoria onde comenta a divulgação de interceptação telefônica da Polícia Federal na qual fala sobre exploração de máquinas caça-níqueis. O parlamentar não estava na abertura da sessão esta manhã, a primeira após seu nome aparecer em meio às investigações da operação Xeque-Mate. O deputado ainda não é investigado porque tem foro privilegiado e a PF precisa de autorização da Justiça Federal.
Na nota, de quatro parágrafos, o ex-comandante da Polícia Militar nega a prática de crime. Ele classifica de pinçados os diálogos que travou com Ary Portugal, um dos presos pela PF acusado de comandar esquema de caça-níqueis. A forma de exposição ocorreu, conforme ele, em contexto diverso daquele que se pretende fazer crer não podem servir de prova suficiente para a execração pública de quem sequer foi oficialmente comunicado para prestar esclarecimentos a quem de direito.
O militar segue dizendo que dedicou grande parte de sua vida ao serviço público. ...e o fiz, como de fato o faço, de forma ética transparente e sem qualquer mácula. Não é justo e tampouco legal que uma frase editada por interceptação telefônica sem a necessária compreensão de seu contexto seja utilizada como forma de condenação antecipada contra quem sequer teve o direito de ser ouvido.
O deputado diz estar à disposição para prestar esclarecimentos e diz que não vai debater ou polemizar com a impresa sobre os fatos posto que não é o foro adequado para dirimir conflitos desta natureza. Ao fim da nota, diz acreditar no devido processo legal e ampla defesa, garantias constitucionalmente reservadas a todos os cidadãos. Através destas prerrogativas, encerra, provará a inocência, posto que, reafirmo, não cometi crime algum.
A Corregedoria da Assembléia informou hoje que espera até quinta-feira as justificativas do parlamentar.